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Moraes trabalha para pacificar TSE com militares

Mal tomou posse na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes chamou para si uma missão espinhosa: pacificar as relações entre a Corte e os militares, tensionadas nas gestões de Luís Roberto Barroso e Edison Fachin. Tido como bem relacionado nas Forças Armadas, Moraes marcou para a próxima terça-feira uma reunião com o ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira. Os dois devem conversar a sós, e a expectativa é que o TSE acolha alguma das sugestões dos militares como gesto de paz. (CNN Brasil)

Vídeo falso do JN é só o início de campanha eleitoral

Não é novidade usar mentira em eleição. Neste ano, mais uma vez, disseminação de fake news é uma das armas da milícia digital que defende Bolsonaro. Será que é possível evitar que o bolsonarismo use as redes da forma que usou na vez passada? Mariliz Pereira Jorge conta mais nesta edição de De Tédio A Gente Não Morre.

Empresários bolsonaristas pregam golpe de Estado

Um grupo de empresários ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu golpe de Estado e implantação de uma ditadura em caso de vitória do candidato petista à presidência Luiz Inácio Lula da Silva. “Ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil”, argumentou José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro. “Fazem com várias ditaduras pelo mundo.” A conversa ocorreu em julho, num grupo de WhatsApp, testemunhada pelo jornalista Guilherme Amado. “Prefiro golpe do que a volta do PT”, escreveu Koury, sendo apoiado por outros participantes. “O 7 de setembro está sendo programado para unir o povo e o Exército e ao mesmo tempo deixar claro de que lado o Exército está”, seguiu Marco Aurélio Raymundo, conhecido como Morongo e dono da rede de surfwear Mormaii. Participaram das conversas desejando golpe, ainda, Luciano Hang, dono da Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; e José Isaac Peres, dono da gigante de shoppings Multiplan. Informado dos diálogos, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pediu ao STF que avalie a prisão dos empresários citados. (Metrópoles)

As urgências do Brasil

33 milhões de brasileiros com fome. O veto do reajuste da merenda que afeta 35 milhões de alunos. Enquanto isso, casamento no metaverso com certificado de presença via QR Code. Quais são as urgências do Brasil?

A estratégia de comunicação do bolsonarismo

Todas as expressões ideológicas do reacionarismo populista se manifestam em uma estratégia fundamental, que perpassa todas as práticas do governo Bolsonaro: o negacionismo estrutural. Fala-se muito em negacionismo a respeito da condução da política sanitária pelo governo federal, mas o fenômeno não se limita a esse ramo da administração. Entendido como técnica de governo destinada a produzir uma realidade fictícia, o negacionismo do governo Bolsonaro é mais amplo, ou seja, estrutural. Esse negacionismo pretende criar uma realidade paralela onde vige um sistema diferente de causalidades e responsabilidades daquele do mundo real. Do ponto de vista ideológico, a origem desse negacionismo é tipicamente reacionária porque, almejando recuar para um tempo já desaparecido, começa por ter de negar postulados básicos da racionalidade moderna na descrição do funcionamento do mundo. Para se infiltrar na sociedade, esse discurso precisa atacar a imprensa, a ciência e a academia, que são as instâncias responsáveis pela geração de consensos sociais sobre o que seja a verdade no mundo moderno.

Moraes toma posse no TSE em festa para isolar Bolsonaro

“Liberdade de expressão não é liberdade de destruição da democracia”, afirmou com ênfase no discurso de posse o novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes. “Somos a única democracia do mundo que apura e divulga os resultados eleitorais no mesmo dia. Com agilidade, segurança, competência e transparência”, afirmou ainda (íntegra). Foi aplaudido de pé pelas cerca de duas mil pessoas presentes. Menos uma. Sentado à mesa com os presidentes dos demais Poderes, Bolsonaro não aplaudiu, como também não o fez nas falas do agora ex-presidente do TSE Edson Fachin e mesmo de seu fiel procurador-geral da República, Augusto Aras. “Juntos, acataremos a soberania popular manifestada na vontade majoritária do povo brasileiro”, disse o PGR. Foi uma cerimônia, com a presença de todo o comando dos Três Poderes e de ex-presidentes, construída para celebrar a Nova República e a troca de mandatários a cada ciclo eleitoral. (g1)

A importância do eleitor evangélico nas eleições, com Juliano Spyer

No Conversas com o Meio da semana, o antropólogo Juliano Spyer compartilha a experiência de conviver com evangélicos. Quem são? Por que o comportamento deles se tornou tão importante nessa eleição?. __ CONVERSAS COM O MEIO

Lula e Bolsonaro, Dilma e Temer, todos juntos na posse do TSE

A posse do Ministro Alexandre de Moraes hoje à noite como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) promete reunir todo o mundo político em Brasília, inclusive os principais adversários nas eleições de outubro. Tanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) quanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmaram a presença. Porém, como conta Igor Gadelha, os dois não devem se encontrar. Bolsonaro ficará na mesa com os chefes dos demais poderes, os presidentes do STF, Luiz Fux, da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Já Lula ficará mais distante, numa área reservada a ex-presidentes. Aliás, ali acontecerá o primeiro encontro entre Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB) desde o impeachment dela, em 2016. A relação entre eles é, no mínimo, tensa, como lembra Guilherme Amado. (Metrópoles)

Campanha começa em tom de guerra religiosa

A campanha eleitoral começa oficialmente amanhã tendo como um dos motes um tema controvertido: a religião. Disposto a consolidar o domínio sobre o eleitorado evangélico, o presidente Jair Bolsonaro (PL) lançou mão de uma arma que vem se mostrando ruidosa, a primeira-dama Michelle. Inicialmente relutante em entrar na campanha, ela assumiu um protagonismo maior nas últimas semanas em eventos ligados à religião. Evangélica, comandou cultos dentro do Planalto, disse que o palácio havia sido “consagrado a demônios” em governos anteriores e compartilhou um vídeo associando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a umbanda “às trevas”. “O Estado é laico, mas eu sou cristã. Nós vamos, sim, trazer a presença do Senhor Jesus para o governo”, diz ela durante a Marcha para Jesus, realizada sábado no Rio. Especialistas, inclusive evangélicos, temem que esse discurso reforce a intolerância religiosa. (Estadão)