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Os perigos do descontentamento

Há um consenso — mais até, uma orientação — na forma como a imprensa deve lidar com notícias de suicídio. Deve-se, por exemplo, evitar a descrição do método e a publicação de eventuais bilhetes deixados pela vítima. Deve-se, ainda, sempre destacar que as causas para o ato são múltiplas, nunca é um “motivo” só. Por fim, é recomendável que a reportagem traga indicações de contatos para o leitor que estiver precisando de ajuda, de acompanhamento. Muito se fala de como as democracias morrem. Não há um manual, porém, que defina como tratar da tendência suicida de democracias contemporâneas. Desse impulso de alguns cidadãos de um país de, por meio do voto, eliminar o próprio processo democrático. Mas cá estamos. Às vésperas da eleição em que o Brasil vai definir o que quer ser, mais de 45% dos eleitores declaram que pretendem votar no algoz da democracia. Essa pulsão de morte freudiana pode parecer incompreensível, mas o movimento de autocratização está acontecendo em todo o planeta. Estamos embebidos nesse espírito do nosso tempo.

STF confirma aumento de poder sobre as redes para TSE

O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou ontem, por 9 votos a 2, a ação do procurador-geral da República, Augusto Aras, contra a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que se concedeu mais poder para combater a desinformação nas eleições. Entre outras mudanças, a Corte Eleitoral pode agora agir de ofício, sem ser acionada por uma denúncia, e as redes sociais têm duas horas para retirar conteúdo com notícias falsas. Aras alegava que a medida poderia implicar censura prévia, tese que foi rejeitada pelo relator Edson Fachin. Para este, o “potencial estrago [das notícias falsas] à integridade do processo eleitoral é incomensurável”. Oito ministros acompanharam Fachin, sendo que Alexandre de Moraes, que preside o TSE, fez um voto em separado. Apenas os ministros Nunes Marques e André Mendonça, indicados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), votaram a favor do pedido da PGR. (CNN Brasil)

Sérgio Abranches analisa a reta final das Eleições 2022

Chegamos à reta final do segundo turno e, ao longo do último mês, o Conversas com o Meio analisou a eleição mais importante das nossas vidas. No papo de hoje, o politólogo Sérgio Abranches fala sobre quem deve ganhar essa eleição no próximo domingo, como deve ser a posse do novo presidente e que tipo de governo ele deve vir a conduzir. __ CONVERSAS COM O MEIO

Jefferson vai para Bangu 8 e atinge campanha de Bolsonaro

A Justiça manteve ontem a prisão do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), indiciado por quatro tentativas de homicídio contra agentes da Polícia Federal que foram prendê-lo por ordem do STF no domingo. Ele foi levado para o presídio de Bangu 8, na Zona Oeste do Rio, onde já esteve preso em 2011. Em seu depoimento, o político confirmou ter dado 50 tiros e lançado três granadas contra o carro da PF, mas negou intenção de ferir os agentes. “Se quisesse matar, matava”, afirmou. Embora esteja com seu registro de colecionador, atirador esportivo e caçador (CAC) irregular, Jefferson admitiu ter entre 20 e 25 armas em sua casa, no município fluminense de Levy Gasparian. Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), ele estava em prisão domiciliar por participação em “organização criminosa” que age contra a democracia, mas foi mandado de volta para o regime fechado pelo ministro Alexandre de Moraes por violações como a posse de armas e o uso de redes sociais para atacar ministros do STF. (Metrópoles)

Pesquisas Ipec e AtlasIntel mantêm Lula na frente em disputa sem novidades

Pesquisas divulgadas nesta segunda-feira, dia 24, apontaram estabilidade nas intenções de voto para a presidência da República. O candidato Luiz Inácio Lula da Silva se mantém favorito na disputa em ambos os levantamentos. Segundo o Ipec, Lula tem 50% dos votos e Bolsonaro, 43%, o mesmo percentual de votos registrados na semana passada. Brancos e nulos continuam em 5%, indecisos são 2%. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais.

Pesquisas Ipec e AtlasIntel mantém Lula na frente em disputa sem novidades

Pesquisas divulgadas nesta segunda-feira, dia 24, apontaram estabilidade nas intenções de voto para a presidência da República. O candidato Luiz Inácio Lula da Silva se mantém favorito na disputa em ambos os levantamentos. Segundo o Ipec, Lula tem 50% dos votos e Bolsonaro, 43%, o mesmo percentual de votos registrados na semana passada. Brancos e nulos continuam em 5%, indecisos são 2%. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais.

Líder bolsonarista, Roberto Jefferson reage à PF com tiros de fuzil e é preso

O presidente afastado do PTB, Roberto Jefferson, voltou ontem à prisão em regime fechado após resistir por oito horas a uma ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) e atacar uma equipe da Polícia Federal com tiros de fuzil e pelo menos duas granadas. A agressão aconteceu na porta da casa dele, em Comendador Levy Gasparian, no interior do Estado do Rio. Dois agentes foram feridos por estilhaços e levados para um hospital da região e passam bem. Aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), Jefferson cumpria prisão domiciliar, determinada no inquérito sobre uma organização criminosa que atenta contra o Estado Democrático de Direito. A ordem de retorno ao regime fechado partiu do ministro Alexandre de Moraes após o político desrespeitar seguidamente regras do regime domiciliar. Entre outras restrições, ele não podia ter armas, participar de atividades políticas ou usar redes sociais. Porém, no sábado, Jefferson publicou um vídeo com ofensas pesadas à ministra do STF e do TSE Cármen Lúcia. A violência não ficou restrita ao preso. Apoiadores dele e de Bolsonaro foram para a porta da casa de Jefferson, onde agrediram o cinegrafista Rogério de Paula, da InterTV, afiliada da TV Globo. Ele foi esmurrado e bateu com a cabeça ao cair no chão. A PM abordou os agressores, mas os liberou. (g1)

Edição de Sábado: Brasil, a conta!

Consignado é um termo técnico o bastante para esterilizar um ato de crueldade. “Somos cinco. Era seis com a minha filha que faleceu vai fazer dois anos. E meu marido faleceu também vai fazer seis meses. Domingo a gente tinha nem nada pra comer, porque eu estou desempregada. Tá muito difícil. Eu estou catando latinha, mas não dá. E eu não tenho ajuda de muita gente, então, domingo a gente não tinha mesmo nada. Nada.” Janete tem 57 anos e chorou muito enquanto relatou a fome de sua família para a repórter que mostrava a fila do Prato Feito Carioca. Agarrado em Janete estava seu neto, Pedro, de 5 anos. Olhos graúdos e atentos. Janete encaixa-se perfeitamente no público alvo da maioria dos benefícios sociais que existem no Brasil — e dos que vêm sendo criados. Era junho deste ano quando ela concedeu a entrevista. Um mês depois, aprovou-se no Congresso Nacional a PEC Kamikaze, transformada em “PEC de Bondades”, para se buscar conceder algum alívio aos brasileiros mais pobres. Nessa brecha, a desfaçatez de incluir uma concessão de crédito consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil. Uma medida impiedosa, eleitoreira e irresponsável.

Aras questiona no STF resolução que dá mais poderes ao TSE no combate a notícias falsas

De Brasília