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Governo Lula terá desafio maior com Legislativo mais conservador e de oposição, afirma Christian Lynch

A gestação do neonazismo brasileiro

É uma conversa difícil. Dolorosa. Necessária. A imagem de um jovem de 16 anos atirando contra colegas e professores, ostentando uma suástica, no Espírito Santo, nos obriga a encarar sem constrangimento o fato de que o nazismo está em franca ascensão no Brasil. Após a derrota eleitoral de Jair Bolsonaro, mais do que isso, pode estar em estado epidêmico: descontrolado, com origem local, mas sem um ponto originário definido. Esse é o diagnóstico do historiador Michel Gherman, professor de Sociologia e História Social da UFRJ. O caldo que permitiu que o Brasil saltasse de 72 para 1.117 células nazistas entre 2015 e 2022, de acordo com monitoramento da antropóloga Adriana Dias, mistura bolsonarismo, olavismo, racismo, negacionismo histórico, ressentimento. E tudo isso gestado diante de nossos olhos explicitamente desde, pelo menos, 2002.

Diplomação de Lula é antecipada para evitar atos golpistas

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, antecipou para o dia 12 de dezembro a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice Geraldo Alckmin (PSB), revela Igor Gadelha. A antecipação atende a um pedido do próprio Lula, que espera com isso desmobilizar iniciativas golpistas e planeja anunciar a maior parte de seus ministros já com o diploma na mão. A diplomação é uma cerimônia pela qual a Justiça Eleitoral reconhece o candidato foi eleito e está apto a tomar posse. Inicialmente, Moraes havia marcado a solenidade para o dia 19, último do prazo legal. (Metrópoles)

Qual o legado do bolsonarismo na era pós-Bolsonaro?

Os professores Christian Lynch e Paulo Henrique Cassimiro são os entrevistados do Conversas com o Meio desta semana. No papo com Pedro Doria, os coordenadores do Grupo de Estudos e de Pesquisa em Teoria Política e Pensamento Político Brasileiro da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) falam sobre o reacionarismo e o populismo no Brasil, a partir do seu livro O Populismo Reacionário: ascensão e legado do bolsonarismo, publicado pela editora Contracorrente. Radicalização, violência política, uso indiscriminado de fake news e conspiracionismo. O que veio para ficar do bolsonarismo na era pós-Bolsonaro? Confira! __ CONVERSAS COM O MEIO

PEC da Transição chega ao Congresso — mas sem acordo

Sem conseguir um acordo prévio no Congresso, o relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), protocolou no fim da tarde de ontem a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. Em vez de esperar um “denominador comum”, Castro incorporou todos os pedidos feitos pela equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e deixou para negociar com os parlamentares durante a tramitação. Pelo texto, o Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família, fica fora do teto de gastos por quatro anos, e o governo poderá gastar R$ 198 bilhões a mais no ano que vem com programas sociais e investimentos. Castro se reuniu ontem com Lula e outros petistas, incluindo o ex-ministro Fernando Haddad, cotado para o Ministério da Fazenda, a ser recriado. (Poder360)

Polarização com camisa da seleção foi substituída por Neymar vs Richarlison, avalia Márvio dos Anjos

Lula assume hoje negociação da PEC da Transição

Após viagens internacionais e descanso devido a uma cirurgia na garganta, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retornou ontem à noite a Brasília para comandar as negociações em torno da PEC da Transição, ferramenta para manter o Bolsa Família em R$ 600. Ele chegou à capital acompanhado da futura primeira-dama Janja e do ex-ministro Fernando Haddad, aumentando a expectativa de que este seja confirmado para o Ministério da Fazenda. Aliados vinham se queixando que a ausência de Lula e falta de um nome à frente da equipe econômica têm travado o andamento da PEC. A expectativa do relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), é que o texto final da proposta seja apresentado amanhã. (g1)

Edição de Sábado: Centrão, sempre à disposição

Ligamos o rádio e imediatamente escutamos o final de uma música de Lulu Santos. Logo em seguida, começa Barão Vermelho e é Cazuza quem canta Bete Balanço. Estamos dirigindo, leitor e leitora, e estamos no Brasil de 1984. Nossa viagem no tempo deu certo: basta olhar os filmes em cartaz nos cinemas de rua. Gremlins, Karatê Kid e Indiana Jones 2. Os grandes sucessos de música estrangeira são Madonna, Michael Jackson e Van Halen (que acabara de lançar Jump!).

Bolsa Família ou Auxílio Brasil: qual é o melhor?

Criado sob o primeiro governo Lula (PT), o Bolsa Família atendeu a população brasileira por dezoito anos — até ser extinto no governo Jair Bolsonaro (PL), sendo substituído pelo Auxílio Brasil. Colocando-os frente a frente, o Meio Explica analisa os pontos positivos e negativos de cada um destes programas de transferência de renda.