As Forças Armadas não estão unidas, muito menos coesas. Exército e Marinha resistem à iniciativa da Aeronáutica e do Palácio do Planalto de antecipar para dezembro a troca de comando das Armas, antes de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da nomeação do ministro da Defesa. O movimento é visto como um sinal para a tropa de que os atuais comandantes não querem se submeter ao futuro governo. Os altos escalões do Exército e da Marinha se opuseram à quebra da tradição e aconselharam o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, considerado o mais bolsonarista dos três, a aguardar a posse. (Poder360)
Por mais que o futuro governo fale em desmembrar e recriar ministérios, o espaço é pouco para encaixar os aliados. Para agravar a situação, a bancada do PT apresentou ontem ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva uma lista com as pastas das quais não abre mão: Fazenda, Casa Civil, Articulação Política, Desenvolvimento Social (que cuida do Bolsa Família), Saúde e Educação. Um dos problemas é que o Desenvolvimento Social é objetivo também da senadora Simone Tebet (MDB-MS), uma das mais ativas apoiadoras de Lula no segundo turno. Os petistas temem que a exposição positiva numa pasta com forte apelo social a cacife para a eleição de 2026, caso Lula cumpra a promessa de não se candidatar. O vice-presidente do PT, deputado José Guimarães (CE), admite que o partido tenha menos ministérios que nos primeiros governos do presidente eleito, mas diz que serão mais qualificados. “Nós vamos ter menos na matemática, e mais no mérito”, disse. (Globo)
Pen drive em 2022? Antena HAARP que controla o clima? Ah, vá, o brasileiro perdeu o que tinha de melhor: não caía tão fácil em lorota assim. Tem brasileiro pegando chuva com bandeira do Brasil e ignorando a Copa do Mundo para demonstrar seu amor ao Jair Bolsonaro. E o que recebe em troca? Eduardo Bolsonaro no Qatar, flagrado no estádio. Curtindo a vida no deserto.
Parte do delírio coletivo bolsonarista pode ser explicada pela palavra do ano, eleita pelo dicionário britânico Merriam-Webster: gaslighting, a manipulação de alguém para obter vantagem a ponto de fazer a pessoa desconfiar da própria sanidade mental. O uso moderno da palavra foi impulsionado pelo “grande aumento de canais e tecnologias usadas para enganar” as pessoas, especialmente em contextos pessoais e políticos.