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Edição de Sábado: Tempo de inovação

Quando se fala de inovação, pode-se fantasiar sobre criações tecnológicas futuristas e intangíveis. Mas inovação é, antes de tudo, uma ideia. Uma estratégia de solução de problemas. E se há algo de que o Brasil precisa nesse novo ciclo, depois de quatro anos de, mais que paralisia, retrocesso, é inovação. Para reaprender a dialogar. Para buscar e encontrar pontos em comum entre pessoas aparentemente cindidas irremediavelmente. E para voltar a produzir e distribuir riqueza.

Tensão aumenta em militares com possível derrubada de sigilos

A cúpula das Forças Armadas não esconde a preocupação com a intenção do governo Lula de retirar os sigilos de cem anos impostos por Jair Bolsonaro, conta Malu Gaspar. Três temas são vistos como espinhosos: a fabricação de cloroquina pelo Exército, os voos oficiais em aviões da FAB e o processo disciplinar aberto e arquivado contra o general e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, hoje deputado eleito. O temor é de que, reveladas, as informações mantidas em sigilo causem danos à imagem dos militares, que participaram de quase todas as áreas do governo anterior e vivem uma relação tensa com a atual. (Globo)

Admirável gado novo

A reflexão mais importante nesse momento é como fica nosso papel como cidadão a partir dessa mudança de governo. Muitos de nós passamos os últimos quatro anos chamando os bolsonaristas de gado. Que tipo de cidadão você quer ser? Cidadão ou gado?

Novas portas se abrem ao Brasil

Se porta fechada é oportunidade, o governo Lula 3 já começou ganhando. Porque logo antes da posse o gabinete presidencial foi deixado trancado na sua recepção. Faltavam TVs no Planalto, mas sobraram livros anticomunistas. Mas vamos falar sobre o que é bom, que é o holofote no povo brasileiro desde a posse presidencial. Um feliz Ano Novo com a primeira Curadoria Meio Maravilhosa de 2023!

Lula quer enquadrar ministros para unificar discurso do governo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realiza amanhã sua primeira reunião ministerial, mas, longe de ser um evento protocolar de início de governo, o encontro deve ser usado para enquadrar auxiliares que se animaram demais com os novos cargos e deram declarações que não coincidem com os planos do presidente ou se envolveram em polêmicas uns com os outros. O recado de Lula será direto: todos os anúncios e sugestões de políticas precisarão do aval do Planalto. Além de mostrar unidade, o governo quer evitar desgastes. Em entrevista, a ministra da Mulher, Cida Gonçalves, disse, por exemplo, que qualquer legislação sobre o aborto votada pela atual composição do Congresso teria mais retrocessos que avanços, provocando uma reação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). (Folha)

Conversas: Gabeira vê falta de capacidade de articulação política na bancada bolsonarista no Congresso

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De Brasília

Pau que nasce torto morre torto

O governo Bolsonaro foi coerente até o fim em sua anormalidade congênita. Quando estão para terminar, governos normais reconhecem o resultado eleitoral e se limitam a tocar a rotina administrativa, limitando suas ações políticas em facilitar o advento do novo governo. O presidente que sai cede protagonismo ao que entra. Mas não poderia terminar normalmente um governo que se elegeu em circunstâncias anormais e viveu na anormalidade e de anormalidade. Hoje está mais do que claro que Bolsonaro nunca passou de um parasita; um reacionário muito limitado intelectual e emocionalmente, que encontrou na lacração reacionária um meio de viver da política e o ensinou aos filhos. Natural que acreditasse, portanto, que sua mais do que improvável chegada ao cargo mais elevado da República, que aliás ocorreu por muitos fatores aleatórios, resultasse de alguma forma dos insondáveis desígnios do Senhor.

Ministra indicada pelo Centrão, chefe de Freixo, é ligada a miliciano do Rio

Com apenas três dias, o governo do presidente Lula já teve de lidar, se não com uma crise, com um constrangimento após a revelação de que a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, deputada pelo União Brasil do Rio, mantém vínculos há pelo menos quatro anos com o ex-PM Juracy Alves Prudêncio, o Jura, acusado de comandar uma milícia na Baixada Fluminense, reduto eleitoral da ministra e de seu marido Waguinho, prefeito de Belford Roxo. Jura chegou a participar de atos de campanha de Daniela em 2018, quando já cumpria pena em regime semiaberto por homicídio e associação criminosa. Ela chegou a se referir ao ex-PM na época como “uma liderança”. A ministra também contou com o apoio da ex-vereadora Giane Prudêncio, casada com o criminoso, nas campanhas de 2018 e do ano passado. Em nota, Daniela alegou que o recebimento de apoio político não significa que compactue com os crimes pelos quais o ex-PM foi condenado. Já o ministro da Justiça, Flávio Dino, botou panos quentes, alegando que “político tira foto com qualquer pessoa”. Daniela Carneiro se tornou ministra na cota do União Brasil e por ter sido, junto do marido, uma das poucas lideranças da Baixada Fluminense a apoiar Lula. (Folha)