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Edição de Sábado: Estilhaços da intentona

Quando assumiu seu primeiro mandato como presidente, em 2003, Luiz Inácio Lula da Silva expressou aos seus auxiliares incômodo com os militares que lhe acompanhariam como ajudantes de ordens. Achava que poderiam ser espiões. Solicitou ao chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, que fossem substituídos por civis. Carvalho explicou ao chefe que a atividade estava amparada na legislação e o convenceu de que a suspeição era exagerada. Lula logo ficou chapa dos ajudantes de ordens, num dos muitos sinais da relação amistosa que sobreviria com os representantes das Forças Armadas.

Comandantes devem prometer a Lula punir militares golpistas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai se reunir — possivelmente ainda hoje — com o ministro da Defesa, José Múcio, e com os três comandantes das três Armas. Segundo a colunista Ana Flor, eles pretendem garantir ao presidente que os militares envolvidos em atos golpistas serão punidos. O objetivo é duplo. Por um lado, querem afastar a tropa da política; por outro, inaugurar uma nova relação com o governo, que começou envenenada pelo golpismo bolsonarista. No encontro, também será apresentado o primeiro plano estratégico mensal encomendado por Lula aos militares. (g1)

Lula III ou Janja I?

Ser uma primeira-dama é, também, um papel político. Não é um cargo, claro, mas carrega todo um simbolismo. Mas quando começaram os apoios políticos das primeiras-damas aos presidentes? Aqui, no Brasil, foi com Darcy Vargas.

A desbolsonarização dos golpistas

É urgente entender que tipo de gente foi cooptada pelo Bolsonarismo, ir além da explicação simplista de que são todos fascistas, de extrema direita. A desbolsonarização dos golpistas é tão urgente quanto outras questões sociais importantes como diminuir a desigualdade, acabar com a fome, ter mais equidade de gênero.

1 ano sem Elza

Nesta sexta-feira, 20 de janeiro de 2023, a morte de Elza Soares completa um ano. A estreia de No Detalhe, o programa de minidocumentários do Meio, fala sobre o legado deixado pela mulher escolhida como a voz do milênio pela BBC. "1 ano sem Elza" traz entrevistas com a idealizadora do Projeto Elza, Andréa Alves, com as cantoras Janamô e Khristal, que interpretaram Elza no musical homônimo, e com a jornalista Flávia Oliveira.

Lula: ‘Parecia o começo de um golpe de Estado’

Na primeira entrevista exclusiva desde a eleição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou à jornalista Natuza Nery que ficou com a “impressão de que [o ataque a Brasília do dia 8 de janeiro] era o começo de um golpe de Estado”. E continuou: “Fiquei com a impressão, inclusive, que o pessoal estava acatando ordem e orientação que o Bolsonaro deu durante muito tempo.” O presidente acrescentou que acredita que Bolsonaro “estivesse esperando voltar ao Brasil na glória de um golpe”. Lula revelou ainda que não optou pela Garantia da Lei e da Ordem (GLO) por querer exercer o cargo de presidente em sua plenitude. E que a inteligência do governo nas vésperas do ataque “não existiu”. ”Nós temos inteligência do GSI, da Abin, do Exército, da Marinha, da Aeronáutica. Se eu soubesse na sexta-feira que viriam oito mil pessoas aqui, eu não teria saído de Brasília.” Assista à entrevista na GloboNews ou ouça, pela edição de hoje do podcast O Assunto. (g1)

Flávio Dino: Brasil não precisa de tutela militar para garantir a ordem pública

Durante os ataques em Brasília no dia 8 de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve várias opções para conter os atos terroristas, entre elas acionar a Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Ele preferiu fazer uma intervenção federal. Para o ministro da Justiça, Flávio Dino, não haveria uma tentativa de golpe, caso Lula tivesse acionado a GLO, mas “ficaria a ideia de que somente os militares seriam capazes de restabelecer a ordem pública no Brasil”. Em entrevista aos jornalistas Pedro Doria e Luciana Lima no programa Conversas com o Meio, Dino avalia que a medida presidencial foi positiva, pois a intervenção federal é civil, executada por um não militar. “Ela [a intervenção] foi no momento certo, foi eficaz, e teve o mérito de mostrar que a gente não precisa, necessariamente, de tutela militar para garantir o restabelecimento da ordem pública no Brasil."

Terrorismo?

A palavra terrorismo está na ordem do dia. Foi utilizada pelo presidente Lula para descrever o ataque às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro. Foi também assim que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, definiu. Parte do jornalismo adotou. Ainda assim, de acordo com a lei brasileira, terrorismo tem definição — e a ameaça de golpe que depredou os três palácios não caberia nela. E a questão não está apenas na lei. Não se usa essa palavra no Brasil desde que os militares a adotaram para se referir às guerrilhas revolucionárias de esquerda no tempo da Ditadura.

Múcio busca conciliação entre Lula e militares

O ministro da Defesa, José Múcio, está atuando para estabilizar a relação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica depois dos atos golpistas do dia 8 de janeiro. Múcio busca agendar uma nova reunião entre o presidente e os comandantes até sexta-feira, antes de Lula viajar para a Argentina, no domingo. No dia seguinte aos ataques, houve um primeiro encontro e Lula demonstrou sua indignação com a inação das forças na Praça dos Três Poderes. Em café com jornalistas na semana passada, o presidente ainda declarou ter perdido a confiança em uma parcela dos militares. Ontem, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, almoçou com Múcio e os comandantes. “A ideia [da reunião com Lula] é discutir com a Defesa e as Forças Armadas para modernizá-las”, disse Costa. (Globo)