Líderes ianomâmis acusam garimpeiros de assassinarem três indígenas. Segundo denúncia recebida pelo Conselho Distrital de Saúde Indígena, duas mortes ocorreram na região de Parima e outra em Hamoxi. Equipes da Polícia Federal foram enviadas nesta segunda-feira para apurar os casos, que ocorreram em regiões dominadas pelo garimpo ilegal. O Ministério dos Povos Indígenas havia cobrado da pasta da Justiça ações imediatas para retirar os corpos do local porque os ianomâmi temem novos conflitos, caso eles mesmos tentem fazer o resgate. (Estadão e g1)
Cerca de 300 garimpeiros já deixaram as terras indígenas ianomâmi desde a última quarta-feira, segundo soube a CNN Brasil de fontes da inteligência do governo roraimense. Eles começaram a fugir do território desde que o governo federal bloqueou o espaço aéreo para inibir a chegada de insumos aos invasores, como combustível, peças e alimentos. Vídeos compartilhados em redes sociais mostram os garimpeiros deixando a região a pé e pelo rio em barco lotado. No sábado, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, disse que esta saída sem a necessidade de uso da força policial era “melhor para todo mundo”. (CNN Brasil e Poder360)
Atletas podem opinar? Há alguns anos a atleta de vôlei Carol Solberg precisou se justificar num tribunal por gritar “fora Bolsonaro”. No ápice da pandemia e má gestão do ex-presidente. Essa semana, o atleta do vôlei Wallace postou uma enquete perguntando se alguém atiraria na cabeça do Lula. Incitação à crime é crime.
Em 9 de dezembro do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado Daniel Silveira (PTB-SP) tentaram aliciar o senador Marcos do Val (Podemos-ES) em um plano para prender o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, e impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A revelação, registrada em áudio, foi feita pelo próprio senador. O plano, segundo Val, consistia em ele gravar uma conversa com Moraes e arrancar dele alguma declaração que indicasse parcialidade na condução das eleições. O equipamento de escuta seria fornecido pela Abin e pelo GSI. Com a gravação, Bolsonaro interviria no TSE e se perpetuaria na presidência. O senador afirmou ter procurado Moraes e denunciado a trama, mas, como se recusou a depor pessoalmente, o ministro disse não poder tomar providências. (Veja)
Após um dia de intensa negociação da base governista, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito presidente do Senado por 49 votos a 32, derrotando o bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN). Embora o placar tenha ficado dentro do esperado, a situação foi tensa ao longo do dia, com previsões de uma vitória apertada. Na tentativa de atrair indecisos, Pacheco chego a defender a limitação do poder do STF, mirando especialmente as decisões monocráticas. Uma vez eleito e após receber um telefonema de parabéns do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele refutou processos de impeachment contra integrantes do Supremo. Em seu discurso, Pacheco criticou a “polarização tóxica” e defendeu a união dos Poderes. “Os interesses do Brasil vão além de questões partidárias e nós, senadores e senadoras, precisamos nos unir pelo Brasil”, afirmou. (UOL)
Você já xingou alguém nas redes sociais? Eu já. E a última vez em que eu fiz isso me dei conta de que estava na hora de sair. Será que você não está indo pelo mesmo caminho?