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Qual balanço da política externa nos 100 dias de Lula?

No Conversas Com O Meio desta semana, Andrea Freitas, editora do Meio, recebe a professora Danielle Ayres, coordenadora da Pós-Graduação em Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Na entrevista, a professora analisa os primeiros passos na diplomacia brasileira para resgatar o país da situação de “pária internacional” alcançada durante a gestão de Jair Bolsonaro. E, claro, as consequências da nova reacomodação das forças globais, numa espécie de “nova ordem mundial”. __ CONVERSAS COM O MEIO

Tarcísio de Freitas e a cracolândia

Eis um exemplo bem acabado de problema complexo que não comporta respostas simples: a cracolândia. São quase 30 anos de fluxo e governos mais conservadores e progressistas sem uma solução duradoura. Infelizmente, o Brasil não parece estar num momento de paciência para políticas de longo prazo e sem resultados imediatos.

PF vai interrogar general sobre o 8 de janeiro

A Polícia Federal intimou 80 militares do Exército a deporem amanhã sobre a tentativa de golpe no dia 8 de janeiro, conta Aguirre Talento. Entre eles estão o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, que chefiou o Comando Militar do Planalto, e o tenente-coronel Jorge Fernandes da Hora, que comandou o Batalhão da Guarda Presidencial (BGP). É uma das maiores investigações sobre integrantes das Forças Armadas desde o fim da ditadura, em 1985. A PF investiga se houve omissão desses militares na invasão das sedes dos Três Poderes por militantes bolsonaristas. O general foi nomeado para o CMP por Jair Bolsonaro e inicialmente mantido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas acabou exonerado após o 8 de janeiro. Os agentes federais montaram o força-tarefa para tomar todos os depoimentos num único dia. (UOL)

Por que ainda existe escravidão no Brasil?

O No Detalhe desta semana trata da escravidão contemporânea, dos casos de trabalho análogo à escravidão que vieram a tona nos últimos meses aponta por que o 13 de maio de 1988 é o dia mais longo da história brasileira. O programa traz entrevistas com o Chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo, Maurício Krepsky e com a autora do livro Trabalho escravo contemporâneo: conceituação à luz do princípio da dignidade da pessoa humana, Lívia Miraglia e o relato de uma mulher que foi vítima de trabalho escravo em uma plantação de café em Minas Gerais.

Lula diz que fez ‘o inadiável’ nos primeiros cem dias

Os cem primeiros dias de um governo são considerados um marco simbólico no qual o chefe do Executivo mostra “sua marca” ou ao menos suas intenções. Em artigo publicado ontem pelo Correio Braziliense, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um balanço de seus cem dias, completados hoje. No texto, ele afirma que priorizou o “inadiável” e trabalhou pela “reconstrução” e “união” do Brasil. “Não existem dois Brasis, o Brasil de quem votou em mim e o Brasil de quem votou em outro candidato. Somos uma nação”, escreveu. Lula destaca o relançamento dos programas Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e Mais Médicos. Aborda a recriação de três ministérios (Igualdade Racial, Mulheres e Povos Indígenas) e menciona a articulação com prefeituras e governos estaduais, assim como a retomada da relevância do país na esfera internacional. “Governar é lidar com urgências, ao mesmo tempo em que criamos as bases para um futuro melhor. Nestes primeiros 100 dias, priorizamos o que era inadiável. Começando pelo necessário, para fazer o possível e alcançar sonhos que hoje podem parecer impossíveis.” (Correio Braziliense)

O povo contra Donald J. Trump

Num hall de passagem para se chegar à corte de Manhattan, onde ouviria as 34 acusações listadas no caso 71543-23, em que o Povo do Estado de Nova York o processa pelo escândalo Stormy Daniels, e se declararia “not guilty” (inocente), Donald J. Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, teve de abrir seu próprio caminho. Os oficiais de Justiça que o antecederam não lhe concederam qualquer deferência: passaram e soltaram o que parecia ser uma pesada porta. Sem olhar para trás. Trump, a boca emburrada em U invertido, até disfarçou bem a surpresa de ter de segurar uma porta, provavelmente, pela primeira vez em décadas. Afinal, ele já estava recebendo um tratamento diferenciado, tendo sido dispensado de usar algemas e de fazer uma mug shot, aquelas fotos tradicionais de detidos nos EUA com macacão laranja.

Lula demorou

Em mais uma semana marcada por uma tragédia, a Curadoria da semana passada já se vê datada. No episódio anterior pedíamos que não copíassemos o que há de pior nos Estados Unidos: ataques a escolas. Essa semana, uma creche. Crianças. E o governo Lula não visitou Blumenau. Não foi pessoalmente ao local. Ainda, tiveram a falta de toque de pedir um minuto de silêncio em um evento sobre saneamento básico. É, assista a Curadoria Meio Maravilhosa e fique indignado você também.

O submundo da internet e os massacres

Você já parou pra pensar o que as mortes na creche em Blumenau têm a ver com o ataque à escola estadual em São Paulo? O ponto central dessas histórias e o aumento de casos é um submundo na internet alimentado por ódio, ressentimento, todos os tipos de preconceitos que vocês podem imaginar. Um antro que atrai especialmente homens jovens, emocionalmente frágeis, com dificuldade de socialização e que encontram algum tipo de acolhimento justamente entre o pior tipo de gente.

Massacre em Blumenau expõe escolas como alvo da violência

Mais uma tragédia no ambiente educacional. Dessa vez, em uma creche em Blumenau (SC). Na manhã de ontem, um homem de 25 anos invadiu o Cantinho Bom Pastor com uma machadinha, matou quatro crianças, todas entre quatro e sete anos, e deixou outras cinco feridas. As vítimas, diz a prefeitura, eram filhas únicas. Após deixar a cena do crime, o agressor se entregou à PM, que o encaminhou à Polícia Civil. Inicialmente, os investigadores veem um “caso isolado”, sem indícios de ação coordenada por redes sociais ou jogos online. Ainda assim, dizem psiquiatras, um meio violento e uma sociedade intolerante potencializam o risco desses atos. Desde 2002, 41 pessoas foram mortas em ataques a escolas, incluindo a professora esfaqueada há dez dias por um aluno de 13 anos em São Paulo. (Estadão)