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Câmara aprova com folga texto-base do arcabouço fiscal

O governo conquistou uma importante vitória na Câmara dos Deputados na noite de ontem, com a aprovação do texto-base do arcabouço fiscal por 372 votos a 108. O total de “sim” à nova regra superou os 367 da aprovação do regime de urgência e passou com folga da maioria absoluta, de 257 votos, necessária para um projeto de lei complementar. Duas legendas da base aliada, PSOL e Rede, orientaram seus deputados a votar contra o texto. Já o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, liberou a bancada. Veja como cada um votou. A aprovação ocorreu após uma série de reuniões ao longo do dia entre o relator, Claudio Cajado (PP-BA), líderes partidários e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O texto acabou sendo alterado em um ponto polêmico, para condicionar o aumento de gastos em 2024 à elevação das receitas. “[O governo] vai poder utilizar, do que crescer, entre o ano de 2023 e 2024, até 70% no limite de 2,5%. Ficou um meio-termo para desfazer aquele mal-entendido de que o relatório estava colocando R$ 80 bilhões, R$ 42 bilhões [de gasto extra]”, afirmou Cajado. A mudança teve o objetivo de reduzir a brecha para ampliação das despesas do ano que vem pelo teto do limite de gastos da nova regra (2,5% acima da inflação), independentemente do desempenho da arrecadação. A solução foi costurada com a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Essa alteração, no entanto, foi alvo de um destaque do PL e precisa ser validada pelo plenário em votação separada. Os deputados ainda analisarão as emendas e outros destaques, que são os pedidos de alteração. (Folha e g1)

PC Vasconcellos analisa Vini Jr. e a revolta contra o racismo no futebol

Vinícius é diferenciado ou há um marco geracional no ineditismo das reações aos crimes de racismo cometidos contra jogadores? No Conversas Com O Meio desta quarta, o jornalista e comentarista esportivo Paulo César Vasconcellos é o convidado de Flávia Tavares para analisar - e explicar - os caminhos do racismo entre o gramado, a arquibancada e a sociedade. À luz dos acontecimentos criminosos com o atacante do Real Madrid na Espanha, PC comenta, também, os desafios e as derrotas por estas bandas do Atlântico nesta seara. __ CONVERSAS COM O MEIO

Vini Jr., Porchat e o racismo recreativo

Fazer piada racista, nos palcos ou nos estádios de futebol, normaliza o racismo cotidiano. E é crime. Isso não tem a ver com identitarismo radical. Tem a ver com o que nós, como sociedade, vamos definir como aceitável.

Governo quer usar lei brasileira no caso de Vini Jr.

Um crime internacional. É dessa forma que está sendo tratado pelo governo brasileiro o último ataque racista ao jogador Vinícius Junior durante jogo do Real Madrid contra o Valencia no domingo na Espanha. Há ao menos dez registros racistas contra o craque. Ele reuniu vários deles em um vídeo. O presidente Lula cobrou providências para “não permitir que o fascismo e o racismo tomem os estádios de futebol” pelo mundo. O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que estuda recorrer ao princípio da “extraterritorialidade”, acionando um dispositivo extremo da lei brasileira para casos “excepcionais” de crimes cometidos contra cidadãos no exterior. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, repudiou o crime e defendeu o “combate na raiz”. Na Espanha, quase todos os partidos, além do presidente Pedro Sánchez, condenaram os atos, tentando melhorar a imagem do país. Já o presidente da Real Federação Espanhola, Luis Rubiales, chamou o presidente da La Liga, Javier Tebas, de “irresponsável”. Na véspera, ele criticou a fala de Vini Jr., dizendo que o este deveria se informar. O jogador voltou a se manifestar: “O que falta para criminalizarem essas pessoas? E punirem esportivamente os clubes? Por que os patrocinadores não cobram a La Liga?”. O Real Madrid declarou apoio ao jogador e recorreu à Procuradoria-Geral do Estado por entender que as agressões configuram crime de ódio. (Folha e BBC Brasil)

A ascensão do neonazismo no Brasil

O Brasil foi o país que teve o maior partido nazista fora da Alemanha de Hitler, na história. Durante 10 anos, disseminar e incentivar ideais totalitários e antissemitas era legal. Décadas se passaram, e o que mudou?

Falta de reunião com Zelenski ofusca participação de Lula no G7

Primeiro líder dos países convidados para a cúpula do G7 em Hiroshima a ser recebido pelo premier japonês, Fumio Kishida. Uma promessa de empréstimo subsidiado de R$ 1 bilhão. Reuniões bilaterais com 11 autoridades internacionais. Tudo isso acabou sendo ofuscado pelo fato de Lula não ter se encontrado com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski. O europeu chegou de surpresa à cúpula, pediu uma reunião bilateral, mas, por “incompatibilidade de agendas”, não foi possível. Lula explicou que sua equipe marcou um horário, mas Zelenski não compareceu. “O Zelenski é maior de idade, ele sabe o que faz”, brincou. “Eu não tenho problema nenhum de visitar a Ucrânia e viajar à Rússia.” Analistas, no entanto, apontam que o encontro pode não ter ocorrido porque o G7 não seria o fórum adequado. E uma afirmação de Lula em coletiva de imprensa ajuda a confirmar esse entendimento, para além do desencontro do cerimonial: “Aqui no G7 nós viemos para discutir economia e discutir a questão do clima. O espaço para discutir a guerra não é no G7 e nem no G20, mas na ONU, dentro do Conselho de Segurança”. Durante a sessão de trabalho “Rumo a um mundo pacífico, estável e próspero”, com a participação de Zelenski, Lula condenou a violação da integridade territorial da Ucrânia e repudiou o “uso da força como meio de resolver disputas”. Disse também que a Rússia deve explicações, mas na ONU, indicando que o G7 não seria o fórum ideal para esse debate, como reforçou depois. Mas chamou a atenção o fato de, nesse painel, diferentes líderes internacionais cumprimentarem o ucraniano, enquanto o presidente brasileiro permanecia sentado. Lula minimizou a não realização do encontro, dizendo que ambos ouviram o discurso um do outro sobre o conflito entre a Ucrânia e a Rússia. Já o ucraniano, ao ser questionado se ficou decepcionado, disse, ironicamente, que achava que Lula é quem deve ter ficado desapontado. (g1 e Globo)

Edição de Sábado: A coalizão de bilhões

Ao romper o mês de maio, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), despencou logo cedo da Residência Oficial da Câmara, no Lago Sul, e foi direto para o Palácio da Alvorada, se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Era uma terça-feira, segundo dia do mês, data marcada para a votação do PL das Fake News no plenário da Câmara. A proposta não era uma prioridade absoluta do Planalto, embora fosse de interesse, já que significaria um teste importante sobre o quanto Lira poderia entregar em votos no universo de 513 deputados.

A política que não nos representa

Será a democracia uma moda passageira? Diversidade é uma palavra de ordem, um conceito sociológico ou um espaço kids de shopping center? Acompanhe os temores e a revolta de Bruna Buffara com esses dois temas na Curadoria.

Supremo forma maioria para condenar Collor

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou ontem maioria para condenar o ex-senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL) por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa no âmbito da Operação Lava-Jato. O relator, Edson Fachin, sugeriu pena de 33 anos e dez meses de prisão, mas o apenamento só deve ser decidido após o julgamento de eventuais recursos. Collor é acusado de receber propina para facilitar negociações da BR Distribuidora (atual Vibra Energia) entre 2010 e 2014. Votaram integralmente com Fachin, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia. André Mendonça votou pela condenação, divergindo em dois pontos, e Kássio Nunes Marques absolveu Collor. O julgamento será retomado na semana que vem com os votos de Gilmar Mendes, Dias Toffoli (que foi internado com covid-19) e da presidente Rosa Weber. (UOL)