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Edição de Sábado: O gene delator

E.* tem 32 anos e seu pai foi diagnosticado com Huntington, uma doença rara, mas autossômica dominante. Isso significa que E.* tem 50% de risco de ter herdado do pai esse distúrbio que causa degeneração lenta, porém severa da saúde física, mental e emocional. Se E.* tiver o gene para Huntington, vai inexoravelmente manifestar a doença — provavelmente não agora, e sim lá pelos 40, 50 anos de idade. É quando o gatilho dos movimentos involuntários e da deterioração intelectual, característicos do Huntington, costuma ser acionado.

Centrão leva o Turismo e quer mais

Agora é oficial: o Ministério do Turismo vai ser comandado por Celso Sabino (UB-PA). Depois de mais de um mês de negociação, a confirmação foi feita após reunião entre Lula, Sabino e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. “O presidente convidou Sabino para o Ministério do Turismo, convite esse que foi aceito pelo deputado. A nomeação sairá no Diário Oficial da União nos próximos dias”, informou o governo em nota. A mudança faz parte das negociações com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de quem Sabino é aliado, para ampliar a base do governo e melhorar a articulação no Congresso. (g1)

Ultraprocessados são o novo cigarro?

A Curadoria de hoje sobre os perigos dos alimentos ultraprocessados é um alerta sobre os riscos à saúde associados a esses alimentos. Os ultraprocessados são pobres em nutrientes e contêm uma variedade de aditivos químicos que podem ser prejudiciais à saúde. Eles também são rodeados pelo marketing, de forma a serem atraentes aos consumidores, especialmente às crianças. Tal qual a indústria do tabaco, que levou anos para ser adequadamente taxada e regularizada por governos, os ultraprocessados começam a trilhar o mesmo caminho.

Relator no Senado quer limite constitucional para carga tributária

O relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), pretende colocar travas constitucionais para impedir o aumento da carga tributária. Para isso, vai cobrar da Fazenda modelos matemáticos que simulem diferentes alíquotas do Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Braga se reuniu ontem com o relator na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para uma conversa preliminar. Ele pretende manter o diálogo com os deputados. (Globo)

A mulher, o médico monstro e o @borto

Você acha que uma mulher deve ser presa porque fez um aborto? O Tribunal Superior de Justiça trancou uma ação penal contra uma mulher denunciada pelo médico que a atendeu com complicações provocadas pelo procedimento. Ele chamou a polícia, foi testemunha no processo e enviou o prontuário médico que serviu de prova na investigação. Quando o país discutirá o tema sem hipocrisia e sem essa sanha vingativa contra as mulheres?

Debate sobre crianças trans está no Congresso desde 2011, diz Jean Wyllys

Economia, a bola da vez

A inflação caiu. A reforma tributária passou na Câmara. A população começou a sentir melhora na condição de vida e avaliar positivamente a condução do governo Lula no campo econômico. Até o mercado financeiro, fielmente avesso a governos à esquerda, já está mais aberto: a avaliação de que a política econômica está na direção certa subiu de 10% para 47% dos operadores. Para uma gestão que veio de uma vitória apertada, em boa parte porque o concorrente se inflou artificialmente justamente com medidas econômicas, e precisava de resultados rápidos, os primeiros seis meses de governo Lula podem ser considerados de grande sucesso. E o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve herdar esse espólio, especialmente no que diz respeito à reforma tributária. “Mesmo para quem tem afinidade com Paulo Guedes, o governo Bolsonaro era um governo sem agenda, ou com uma agenda de desmantelamento institucional e de proteção dele e de sua família. Isso faz muita diferença”, diz Daniela Campello, professora de ciência política e relações internacionais da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV Ebape).

Deflação eleva pressão por queda nos juros

Junho fechou com recuo nos preços, o que eleva a pressão para que o Banco Central inicie a redução na taxa de juros. Segundo o IBGE, houve deflação de 0,08%, a primeira desde setembro de 2022. A redução nos preços de Alimentação e bebidas (-0,66%) e Transportes (-0,41%) foram as principais influências. André Almeida, analista do IBGE, explicou que os dois grupos são os “mais pesados” dentro da cesta de consumo das famílias e representam quase 42% do IPCA. Devido ao programa de incentivo de vendas de carros populares, houve recuo nos preços dos automóveis novos (-2,76%) e usados (-0,93%). No acumulado em 12 meses, o IPCA ficou em 3,16%, bem abaixo dos 11,89% registrados em junho do ano passado. No ano, a inflação acumulada é de 2,87%. Desde fevereiro, o IPCA vem desacelerando. (g1)

A delicada situação de Mauro Cid perante o Exército