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Presidente do BC tenta calar diretor ligado a Lula

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tentou impedir que o novo diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, se manifestasse publicamente. Galípolo defende que já tenha passado da hora de os juros, hoje em 13,75% ao ano, caírem. Campos Neto se incomoda com a opinião distinta. Como revela Mônica Bergamo, um documento interno do BC sugere que “assuntos afetos à comunicação com os órgãos de imprensa fiquem subordinados diretamente ao presidente” e sua assessoria de imprensa. A “lei da mordaça”, no entanto, está sendo questionada — diretores do BC têm mandato, independência e autonomia garantidos por lei, o que lhes dá liberdade para falar com jornalistas. A iniciativa é vista internamente e no governo como tentativa de censura ao novo diretor e foi apelidada de “voto Galípolo”. Em nota, o BC afirmou que “não existe e jamais existirá censura ou cerceamento de qualquer espécie à livre manifestação dos dirigentes”. (Folha)

Brasil precisa de maturidade para taxar os ricos, diz André Perfeito

Dança das cadeiras

O Brasil se interiorizou nos últimos 12 anos. De acordo com os primeiros resultados do Censo 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento da população brasileira, abaixo do previsto, foi maior no interior do que nas capitais: mais de 66% dos novos habitantes estão fora dos grandes centros urbanos. E, entre as regiões, a que teve maior aumento populacional foi o Centro-Oeste, que cresceu a 1,23% ao ano, mais do que o dobro da taxa média do país, de 0,52%. Em seguida, vieram Norte e Sul. Tudo isso pode, num primeiro momento, parecer uma numeralha sem efeitos políticos. Mas, além de guiar o que há de mais elementar na formulação de políticas públicas, o Censo apresenta um retrato demográfico do Brasil e coloca em questão a própria representatividade do povo brasileiro. Se o Centro-Oeste tem mais gente hoje, deveria ter também mais deputados na Câmara?

Brasil pede, com América Latina e UE, eleições justas na Venezuela

No dia seguinte a uma reunião em Bruxelas com participação do governo e da oposição venezuelana, Brasil, Argentina, Colômbia e França, além da União Europeia, propuseram um acordo para encerrar o isolamento do país governado por Nicolás Maduro. Em nota, os países pediram uma negociação para a realização de eleições, com acompanhamento internacional, “justas para todos, transparentes e inclusivas” e com “participação de todos que desejam”. Em troca, haveria uma suspensão de todos os tipos de sanções, até chegar à suspensão completa. O comunicado propõe um novo balanço em 11 de novembro, no Fórum de Paz de Paris. Até lá, a oposição venezuelana já deve ter um candidato, pois as primárias estão previstas para 22 de outubro. Mas essa escolha está ameaçada pelo boicote da ala chavista ao órgão eleitoral que organizará a primária e pela inabilitação dos principais nomes críticos a Maduro, como a ex-deputada María Corina Machado. (Folha)

O extremismo ainda não arrefeceu no Brasil

“O cenário é bom para o Copom cortar os juros em agosto”, diz André Perfeito

No Conversas Com O Meio desta semana, Andrea Freitas recebe o economista André Perfeito, que considera boas as ações do governo Lula para reduzir a Selic, atualmente em 13,75%. No papo, o especialista também aborda a reindustrialização do país e o papel que o Brasil pode desempenhar na transição energética global, além de analisar o mercado internacional à luz das reformas propostas por Lula III na Economia, sobretudo na área tributária.

O intocável Arthur Lira

É com ele que Lula precisa negociar a governabilidade. Mas saber que seu poder é fruto, entre outras coisas, de uma cultura de impunidade de políticos poderosos remete ao sentimento antigo de querer ver autoridades presas a qualquer preço, tão bem manipulado pela Lava Jato. Quando o Brasil vai encontrar o equilíbrio entre punir políticos sem acabar com a política?

Haddad culpa BC por tombo na ‘prévia do PIB’

O fraco desempenho da economia em maio frente ao mês anterior é reflexo dos juros altos no país. Essa foi a avaliação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o resultado do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do PIB, que recuou 2% em maio em relação a abril. “A pretendida desaceleração da economia pelo Banco Central chegou forte. Precisamos ter muita cautela com o que pode acontecer, se as taxas forem mantidas na casa de 10% de juro real ao ano. É muito pesado para a economia”, afirmou. O IBC-Br é uma das ferramentas utilizadas pelo BC para definir a Selic, que está em 13,75% ao ano. A expectativa é que o Comitê de Política Monetária (Copom) inicie o corte nos juros na reunião do mês que vem. Frente a maio do ano passado, houve avanço de 2,15% no índice. Nos cinco primeiros meses de 2023, o resultado acumulado é de 3,61%, enquanto em 12 meses o crescimento é de 3,43%. O mercado projetava resultado nulo (0%) ou leve queda de 1% na passagem de abril para maio. O desempenho foi o pior desde março de 2021, quando a retração da economia foi de 3,6%. Diferentemente do IBGE, responsável pelo PIB, o BC não faz uma análise do índice. (g1)

Censo pode redistribuir cadeiras na Câmara; Rio perde mais.

Os números do Censo 2022 devem pressionar a Câmara a recalcular a divisão de cadeiras por estado para as eleições de 2026. Das 513 cadeiras da Câmara — que variam entre oito e 70 por unidade da federação —, deve haver perda de vagas em sete estados e ganho em outros sete. O Rio de Janeiro lideraria a perda, caindo de 46 para 42 vagas. Bahia, Rio Grande do Sul, Piauí e Paraíba perderiam dois assentos cada um. Pernambuco e Alagoas teriam menos uma cadeira. Por outro lado, Santa Catarina e Pará ganhariam quatro postos cada. O Amazonas ganharia dois assentos, enquanto Minas Gerais, Ceará, Goiás e Mato Grosso teriam uma vaga a mais cada. (Folha)