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Reforma tributária é o novo Plano Real?

O Brasil deu um importante passo em direção à reforma tributária. Em julho, o texto foi aprovado por ampla maioria na Câmara dos Deputados. A votação marca um momento histórico – há quem compare a proposta ao Plano Real. Entenda neste episódio do Meio Explica.

Brasília volta do recesso com todos os olhos na decisão sobre juros

O Congresso retoma os trabalhos pós-recesso em uma semana importante para a economia, já que a expectativa é de início da trajetória de corte dos juros na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, que acontece amanhã e depois. A economia seguirá na lista de prioridades para o governo na Câmara e no Senado. Arcabouço fiscal, voto de qualidade do Carf — o tribunal da Receita Federal — e reforma tributária já estão na pauta dos parlamentares, assim como o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024. De olho no reequilíbrio das contas públicas, que precisam ficar zeradas no ano que vem, o governo deve enviar em breve um novo bloco de medidas para ampliar a arrecadação. Paralelamente, seguem as negociações da minirreforma ministerial para acomodar o Centrão e aumentar a base do governo nas votações. (Folha)

Edição de Sábado: IA: manual do usuário

O estudo da inteligência artificial existe desde que há computadores — Alan Turing, o matemático responsável pelo primeiro cérebro eletrônico já se dedicava à questão. Machine learning, ou aprendizado de máquina, a tecnologia que serve de base para boa parte da IA utilizada hoje, foi desenvolvida nos laboratórios da IBM, em Nova York, a partir de 1955. São, portanto, técnicas antigas. Mas nunca foi um desenvolvimento rápido. Por décadas, a capacidade de processamento e de armazenamento dos computadores impuseram limites importantes. E frequentemente limites na maneira como os algoritmos eram concebidos estancavam o avanço. Na história da computação, nenhum braço teve um desenvolvimento tão acidentado, tão interrompido, quanto o da inteligência artificial. Por isso mesmo, sempre que uma barreira ao desenvolvimento aparecia, faltava verba para pesquisa e, junto, incentivo para a formação de especialistas.

Elon Musk enterrou o Twitter

Por uma obsessão maluca existente desde 1999 pela letra X, Elon Musk decidiu de vez enterrar o Twitter. A rede social de 17 anos que, nem é tão grande assim, mas que para Musk é uma promessa de superapp. Não é a primeira vez que Musk tenta por esse rebranding em uma empresa que já é bem sucedida. E, talvez, X represente melhor a nova era do Twitter. O que é? Não sabemos. O que representa? Ninguém sabe. Mas o CEO espera recuperar seus bilhões com isso.

Brasileiros doaram R$17 M em Pix para Bolsonaro

Mais de R$ 17 milhões. Esse foi o montante recebido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro via PIX entre 1º de janeiro e 4 de julho, segundo relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Os R$ 17.196.005,80 foram transferidos em mais 769 mil PIX e correspondem a quase todo o valor de R$ 18.498.532, movimentado por Bolsonaro nesses seis meses. O Coaf indica no relatório que esses depósitos, “recebidos em situação atípica e incompatível”, provavelmente, foram feitos em função da vaquinha aberta para ajudar no pagamento de multas à Justiça. O relatório aponta os montantes de R$ 195.559 e R$ 30.698 como bloqueio judicial na conta do ex-presidente. Como parte da companha pró-doação, no fim de junho, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) pediu a seus seguidores que doassem “qualquer valor para que Bolsonaro pague essas multas e não sofra nenhuma retaliação por parte do Poder Judiciário”. Bolsonaro tem rendimentos mensais de mais de R$ 86 mil, incluindo salários como presidente de honra do PL e as aposentadorias de militar e deputado. O Coaf indica que ele recebeu R$ 230.366 em proventos nos seis primeiros meses deste ano. O PL, partido do ex-presidente, transferiu R$ 47,8 mil em dois lançamentos, enquanto outros 18 nomes depositaram entre R$ 5.000 a R$ 20 mil. Na lista estão empresários, advogados, pecuarista, militar, agricultor, estudante e duas pessoas “do lar”. (Folha)

Kevin Spacey e as falsas acusações de assédio

Kevin Spacey e outras pessoas que foram acusadas injustamente vão conseguir retomar suas vidas? E os prejuízos emocionais? De quem é essa conta? A imprensa que vive da desgraça alheia e que lucrou muito com as notícias sobre as acusações dará o mesmo espaço para debater essa questão? E os canceladores profissionais? Nós, feministas, já passamos a entender que nem sempre a suposta vítima tem razão?

Lula atravessa Simone e põe Pochmann no IBGE

O IBGE vai ter um novo presidente: Marcio Pochmann. O nome do economista foi anunciado ontem à noite em meio a muita controvérsia. A escolha foi feita pelo próprio presidente Lula e anunciada pelo ministro da Comunicação, Paulo Pimenta. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, dava indícios de que manteria no cargo Cimar Azeredo, servidor de carreira que lidera o IBGE interinamente desde janeiro. Desenvolvimentista e heterodoxo da Unicamp, Pochmann presidiu a Fundação Perseu Abramo e está à frente do Instituto Lula desde 2020, além de ter integrado a equipe de transição. Sua passagem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), entre 2007 e 2012, foi muito criticada, sob acusações de aparelhamento político e dirigismo ideológico. Tentando evitar polêmica, antes da oficialização, Tebet disse a interlocutores que não imporia obstáculos, por não haver risco de ingerência política no IBGE, um órgão técnico e que “caminha sozinho”. Segundo a Folha, ela chegou a classificar como aviltante a hipótese de manipulação de dados por interesses políticos. Horas antes da oficialização, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que Tebet não terá dificuldades porque o Pochmann é uma “pessoa disciplinada, leal ao presidente”. (Folha)

Morte de Marielle representa a destruição de uma sociedade melhor

“Ninguém toma meu lugar de fala se luta contra o racismo”, diz Lúcia Xavier, da Criola

Esta semana, no dia 25 de julho, o mundo celebrou o Dia das Mulheres Negras, Latino-Americanas e Caribenhas, uma iniciativa criada em 1992 para dar visibilidade à causa no Novo Mundo. Para comemorar – e manter firme a luta – a editora executiva do Meio, Flávia Tavares, recebe a coordenadora-geral da ONG Criola, Lúcia Xavier, no Conversas Com O Meio. Na pauta, avanços e recuos dos direitos humanos, principais desafios do ativismo cinquentenário de Lúcia e o papel de pessoas alheias à luta na batalha contra as injustiças.