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A lenda da honradez militar

O Dia do Folclore, comemorado nesta terça-feira, dia 22, é momento de relembrar as lendas e os mitos que fazem parte da cultura brasileira. Mas a política nacional também tem suas próprias fantasias, como a da completa honradez de militares incorruptíveis. O cientista político Christian Lynch explica que essa lenda é contada pelos próprios militares desde o final da Monarquia. Como as famílias mais ricas não tinham membros das Forças Armadas, o Exército começou a se ressentir com as elites civis. “Começou aí, a ideia de que os políticos são corruptos, partidários, que só pensam neles, não no bem da pátria.”

Amor de mãe pra “família militar”

Comandante do Exército falando em “família militar”, general pedindo pra jantar com a Janja, hacker querendo Nescau. Tem muito macho golpista precisando de afago e colo. Mas não se releva ou se premia crime oferecendo prestígio político em troca. Qualquer mãe sabe disso.

Preto Zezé: “Polícia não define bandido em favela, põe tudo no mesmo pacote”

Polícia, drogas, empreendedorismo e religiões. Tem muito mais dentro da favela do que levam a crer as manchetes de páginas policiais. No Conversas Com O Meio desta semana, Pedro Doria recebe o rapper, líder social e ex-presidente da Central Única das Favelas (Cufa), Preto Zezé. O papo vai desde as ações policiais que deixam rastros intermináveis de sangue até o pensamento político nas comunidades, nos morros e nas periferias. __ CONVERSAS COM O MEIO Quarta, às 11h15, aqui no YouTube. https://www.youtube.com/MeioEmVideo

Exército liga alerta conforme vê imagem pública despencar

Em meio a uma enxurrada de críticas por envolvimento no governo de Jair Bolsonaro (PL), atuação diante dos acampamentos golpistas e participação de militares em casos investigados pela Polícia Federal, o Exército busca melhorar sua imagem dentro e fora da caserna. O comandante da Força, general Tomás Paiva, emitiu na sexta-feira uma ordem interna com medidas para intensificar o “fortalecimento da coesão” e a valorização da “família militar”. “Os quadros da Força devem pautar suas ações pela legalidade e legitimidade, mantendo-se coesos e conscientes das servidões da profissão militar”, afirma. Entre as medidas, há um esforço para afastar a imagem de que o Exército atua fora da legalidade e ações para aumentar a satisfação, como o estudo de uma proposta de aumento salarial. (Folha)

Lula se reúne com militares conforme PF fecha o cerco a golpistas

Exército, Marinha e Aeronáutica estão identificando nomes que cometeram eventuais irregularidades durante o governo Bolsonaro. A informação foi passada a Lula pelos comandantes das três Forças – general Tomás Paiva, almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen e tenente-brigadeiro de ar Marcelo Kanitz Damasceno – em uma reunião fora da agenda, no sábado, no Palácio da Alvorada. O avanço nas apurações da Polícia Federal sobre o esquema de venda e recompra de presentes oficiais dados ao Estado aumentou para 18 a lista de militares investigados que ocuparam cargos no governo anterior. O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, destacou que não quer tratar todos como suspeitos, mas serão tomadas providências contra quem tiver cometido irregularidades. Em mais de uma hora de encontro, Lula — que tem atuado com Múcio para reduzir as tensões com os militares — reiterou seu confiança nos comandantes. (Globo)

Edição de Sábado: A cabeça de Alexandre

Numa quarta-feira de abril de 2022, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, lia as acusações do Ministério Público contra o ex-deputado bolsonarista Daniel Silveira, preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, na Ação Penal 1044. Silveira havia incitado apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro a invadir o STF. “É inconcebível no Estado Democrático de Direito que alguém instigue; que nos dizeres do réu diga ‘o povo entre dentro (sic) do STF, agarre o Alexandre de Moraes pelo colarinho dele, sacuda a cabeça de ovo dele e jogue dentro de uma lixeira’”, Lindôra riu e mirou Alexandre. O ministro sorriu, com a mão na boca, erguendo os ombros. Um tanto resignado, um tanto bem humorado — como quem antecipasse algo que poucos enxergavam àquela altura. Lindôra ainda riu mais uma vez, desculpando-se. A deputada Carla Zambelli (PL-SP) também já ironizou a calva do ministro na legenda de uma foto ao lado do hacker Walter Delgatti Neto, da Vaza Jato, que depois seria contratado por ela para desacreditar as urnas eletrônicas. “O homem que hackeou 200 autoridades, entre ministros do Executivo e do Judiciário brasileiro. Muita gente deve realmente ficar de cabelo em pé (os que têm) depois desse encontro fortuito”, postou a deputada. Não são poucas as referências à cabeça de Alexandre. Direta ou indiretamente. Em ameaças ou em citações inusitadas. Todos querem saber o que se passa nela.

Joias do Jair e a Invenção do PT

Que ajudantes de ordens prestativos, né? Advogado também. Que compra, do próprio bolso, um Rolex de US$ 49 mil pelo bem da pátria! É ajudante de ordem, advogado, pai de ajudante, todo mundo envolvido num mesmo balaio, negociar as joias que nem eram de Jair para todos lucrarem. O melhor é a falta de organização no discurso do PL, que só gritou durante a CPMI: "Ah! É tudo invenção do PT!"

Mauro Cid e hacker denunciam Bolsonaro

Fim do silêncio. O tenente-coronel Mauro Cid vai confessar. Mas o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro não vai assumir a culpa sozinho pelo esquema de venda e recompra de joias: envolverá o ex-presidente de forma direta. Preso há três meses por falsificar cartões de vacinação, Cid admitirá que vendeu nos Estados Unidos peças presenteadas ao governo brasileiro, transferiu o dinheiro dessa negociação para o Brasil e entregou-o em espécie a Bolsonaro. Seu novo advogado, Cezar Bitencourt afirmou à revista Veja que optou por uma confissão espontânea, que servirá de atenuante na hora da definição da pena, assim como o fato de o crime ter sido cometido “em cumprimento de ordem de autoridade superior”. No caso de Cid, o chefe era Bolsonaro. O tenente-coronel vai deixar claro que o ex-presidente sabia que alguns dos procedimentos eram totalmente irregulares e outros, criminosos. “A questão é que isso pode ser caracterizado também como contrabando. Tem a internalização do dinheiro e crime contra o sistema financeiro”, disse Bitencourt. “Mas o dinheiro era do Bolsonaro.” O nome de Cid aparece quase diariamente em evidências coletadas pela Polícia Federal e na CPMI do 8 de janeiro. O caso das joias e a trama golpista ganharam fôlego com as mensagens descobertas em seu celular, na sua caixa de e-mail e em relatórios do Coaf. Sua confissão complica a situação de Bolsonaro. (Veja)

A hipocrisia da discussão sobre a maconha

A descriminalização da maconha é urgente, mas essa discussão é hipócrita. Estamos sempre na vanguarda do atraso. O que o STF, o Congresso, a sociedade deveriam estar discutindo em agosto de 2023 é a legalização das drogas.