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O jornalista não quer se posicionar!

Pedro responde aos leitores que acham que ele foge de temas contra Lula. Ou a favor de Lula. Ou… E mais: o Brasil dos anos 1950-80 foi o melhor que tivemos?

Cid apresenta ao STF proposta de delação premiada

Preso desde 3 de maio e após dezenas de horas de depoimentos, Mauro Cid decidiu fechar um acordo de delação premiada. A Polícia Federal já concordou, conta Andréia Sadi. Como forma de confirmar que seu interesse ocorreu de livre e espontânea vontade, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro esteve no gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), juntamente com seu advogado, Cezar Bitencourt. Os dois se reuniram na quarta-feira com o juiz auxiliar Marco Antônio Vargas, que recebeu o termo de intenção. O Ministério Público Federal ainda precisa aceitar as condições do acordo, que só valerá após a homologação de Moraes. O militar é investigado em várias frentes – caso das joias, fraude em carteiras de vacinação, envolvimento na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça pelo hacker Walter Delgatti Neto e tratativas para um suposto golpe de Estado. O foco do acordo de delação ainda não é conhecido. (g1)

E o relógio de Lula?

Lula pode ficar com o relógio da marca Piaget que ganhou do então presidente francês Jacques Chirac? Foi um dos questionamentos sobre o último vídeo de Mariliz Pereira Jorge. A colunista do Meio responde a essa e outras questões sobre o episódio das joias de Bolsonaro e da descriminalização da maconha no Supremo Tribunal Federal.

Que saudades do Burning Man!

Nos últimos dias, a internet foi inundada pela tragédia que aconteceu do festival Burning Man, em Nevada, nos Estados Unidos. Uma chuva sem precedentes tornou o evento de contracultura em um total desastre. Mas o que é, de fato, o Burning Man? Por que ele foi criado? Pedro e Cora estão bem nostálgicos e vão contar tudo

IA mostra que o Brasil anda em círculos

Hoje, um Ponto de Partida diferente — três histórias do passado brasileiro que, se contadas como se fossem hoje, soariam de todo familiares. Uma mostra de que, por um lado, andamos em círculo nos últimos cento e tantos anos. E, para recontar, uma ajudinha da inteligência artificial.

Recontando e recalculando a história do PIB brasileiro, com Edmar Bacha

No Conversas com o Meio desta semana, Pedro Doria recebe o economista Edmar Bacha, ex-presidente do IBGE e um dos pais do Plano Real. O principal tema foi o artigo de coautoria lançado recentemente, intitulado "Reestimativa do crescimento do PIB brasileiro de 1900 até 1980", e como ele lança uma nova luz sobre a história econômica brasileira. Além disso, os principais desafios para a economia no atual governo, incluindo as taxas de tributação, também foram destaque nesta entrevista. Confira.

Lula III, um governo de ‘restauração’

Foi em 2017 que publiquei um artigo na revista Insight Inteligência, comparando pela primeira vez a instabilidade política desencadeada pelas jornadas de 2013 e, depois, pela Lava Jato, a uma espécie de revolução branca, que denominei então “judiciarista”. O artigo acusava a existência na origem de uma crise de legitimidade do poder, decorrente do desgaste do modelo de governabilidade vigente, no qual o presidencialismo de coalizão autorizava a comprar maiorias congressuais independentemente da ideologia. O artigo também fazia paralelos com a revolução francesa: depois do início confuso das jornadas de 2013, viera uma fase radical ou jacobina, com a deposição do governante símbolo do “Antigo Regime” — o impeachment de Dilma fazendo as vezes da execução de Luís XVI na guilhotina. Eu fazia uma comparação do governo Temer ao período do Diretório ou do Termidor: época em que uma oligarquia moderada e corrupta tentara infrutiferamente “esfriar” a revolução, sendo atacada pelos radicais jacobinos e pelos reacionários saudosos do Antigo Regime. Um ano antes da eleição de Bolsonaro, o artigo terminava com uma advertência: a exasperação e o cansaço da população levaria a um desejo geral de encerrar a revolução e restabelecer a ordem pelo recurso à ditadura de autocrata carismático. Um Bonaparte. Depois, publiquei outro artigo, em que fazia uma sátira de Bolsonaro como “o falso Bonaparte”. Hoje, gostaria de retomar as analogias com a revolução francesa para pensar o momento em que vivemos.

Exigências do PP travam reforma ministerial

Após mais um dia de muitas reuniões e negociações, a entrada do Centrão no governo segue em aberto. O PP fez novas exigências. Para aceitar o Ministério do Esporte, de Ana Moser (sem partido), é preciso turbiná-lo com quatro novas secretarias para destinação de emendas parlamentares. A pasta ficaria com André Fufuca (PP-MA). O presidente Lula se reuniu com a ministra para comunicá-la da necessidade de substitui-la, mas, segundo assessores, disse que ainda não tomou uma decisão. Ele sinalizou que quer se reunir com ela novamente hoje. O PP também quer a troca imediata na Caixa Econômica Federal, substituindo a atual presidente, Rita Serrano, pela ex-deputada federal Margarete Coelho (PP-PI). Para a sacramentar a entrada do Republicanos, Lula precisa alinhar as mudanças com o PSB. Por isso, reuniu-se com o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e com Márcio França para que ele abra mão do Ministério de Portos e Aeroportos para Silvio Costa Filho (Republicanos-PE). O destino de França é um dos problemas. Suas opções são a nova pasta da Micro e Pequena Empresa, ainda não criada, ou o Ministério de Ciência e Tecnologia, tirando Luciana Santos (PCdoB), que sairia do governo ou seria remanejada para outro ministério. (g1)

O 7 de Setembro e os desfiles de poder

No primeiro 7 de Setembro de seu atual governo, Lula tenta limpar a imagem do dia festivo, que foi sequestrado pela extrema direita nos últimos quatro anos. O cientista político Christian Lynch compara os desfiles que acontecem por todo o país com os de Paris, com tanques e militares desfilando pelas ruas. No MesaDoMeio, ele explica que uma das ideias do evento é demonstrar a força do Estado. Apesar da presença das Forças Armadas, a diferença em relação ao Brasil é que, na França, as armas “estão relacionadas com a sustentação da República”. “A República se materializa no Estado, mas ela tem povo dentro, tem conteúdo. Aqui, no Brasil, tem o Estado porque supostamente o povo não presta e por isso as Forças Armadas têm de representar o Estado porque não tem uma nação que preste.”