Ajuda humanitária autorizada é considerada insuficiente por ONGs. Ministro da Defesa de Israel diz a soldados que eles logo verão Gaza ‘por dentro’. Venezuela liberta presos políticos, e EUA suspendem embargo ao país. E o calor das águas na Amazônia provoca morte de botos.
Em meio ao cerco imposto a Gaza e após anunciar a morte de importante líder feminina do Hamas, o Exército de Israel segue mostrando a intenção do país em invadir a região conflagrada, que não tem por onde receber a ajuda humanitária necessária à sobrevivência de civis. Às tropas que seguirão para o front, um general israelense disse que logo marcharão em terras palestinas.
“Na guerra, a primeira vítima é a verdade.” Não foi só Israel quem foi pego de surpresa e parece totalmente desorientado sobre como lidar com terroristas, colocando em risco a vida de israelenses e de palestinos. A imprensa profissional parece completamente atordoada. Ao replicar declarações do Hamas, sem checar a veracidade das informações, o jornalismo mostra que se tornou refém dos terroristas e ajuda a alimentar as narrativas que cabem na verdade eleita por cada um de nós.
Nesta edição extra do Conversas com o Meio, Pedro Doria recebe Michel Gherman, professor, sociólogo e historiador da UFRJ. Em pauta, os conceitos de apartheid, genocídio e sionismo — e como sua compreensão orienta e distorce o debate sobre Israel e Palestina. E ainda: a extrema direita em Israel está se desmontando? Confira nesta conversa.
Relatório final foi aprovado por 20 votos a 11 e acusa também generais e ex-ministros. Sob pressão de Biden, Egito e Israel anunciam liberação de ajuda humanitária a Gaza. E longa de Scorsese sobre crimes contra indígenas nos EUA é o destaque das estreias nos cinemas.
Por 20 votos a 11, a CPMI dos Atos Golpistas aprovou nesta quarta-feira, 18, o relatório final elaborado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Impondo derrota à oposição, o parecer propõe o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe de Estado. Confira neste episódio como terminou o colegiado criado para investigar os atentados de 8 de janeiro.
Eu queria descrever uma cena. Não mostrar. O vídeo existe, está nas redes. É brutal demais para ser mostrado. Acho que a gente não deve pegar as pessoas de surpresa, mostrando certas imagens sem que elas esperem encontrá-las. Mas é importante descrever. É a conferência à imprensa dos médicos do hospital que foi atacado, ontem, em Gaza.
O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) anunciou, nesta quarta-feira, redução de até 60% nas tarifas do Porto de Santos para embarcações classificadas como “verdes”, inclusive cruzeiros turísticos. “Estamos trabalhando de maneira coletiva para incentivar o mercado, aquecer a economia e fomentar boas práticas de sustentabilidade, como as ‘embarcações verdes’, as que têm pontuação positiva no Índice Ambiental de Navios, um compromisso, inclusive, do Brasil com o mundo”, afirmou o ministro Silvio Costa Filho. Segundo o diretor-presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pominim, a taxa será calculada com base no tipo de navegação e na frequência do uso do terminal pela embarcação, o que resulta na resulta na “fidelização” do usuário. (CNN Brasil)
Os efeitos que uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso Nacional pode ter dependem, fundamentalmente, da disposição dos parlamentares em levar a cabo o que ali se apurou e de algum consenso em torno de seu produto. E, numa comissão como a do 8 de Janeiro, que nasce mais do desejo de se engajar em redes sociais do que de analisar fatos, esse resultado ainda está para ser testado. É o que analisa o cientista político Creomar de Souza, fundador da Dharma Political Risk and Strategy. “Mas o simples fato de se conseguir apresentar um relatório é um marcador de que há uma correlação de forças pendente mais a favor dos interesses do governo do que da oposição.” Não foi o caso da CPI do MST, por exemplo, que acabou sem um texto final.