O Meio utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência. Ao navegar você concorda com tais termos. Saiba mais.
Assine para ter acesso básico ao site e receber a News do Meio.

Cristina Buarque morre aos 74 anos

Morreu neste domingo, 20, a cantora e compositora Cristina Buarque, aos 74 anos, em decorrência de complicações de um câncer de mama que vinha tratando há algum tempo. “Uma cantora avessa aos holofotes”, foi assim que seu filho, Zeca Ferreira, a descreveu ao anunciar sua morte nas redes sociais. “Como explicar algo assim em qualquer tempo? E como explicar isso neste tempo específico?”, questionou. “Mas foi assim a vida inteira dessa mulher, que tivemos a sorte grande de ter como mãe. Uma vida de amor pelo ofício e pela boa sombra”, completou. Filha do historiador Sérgio Buarque de Holanda e de Maria Amélia Alvim Buarque de Holanda, irmã de Chico Buarque, Miúcha e Ana de Hollanda, Cristina deixa cinco filhos e uma carreira marcada pela discrição e pela paixão pela pesquisa.

PUBLICIDADE

Apaixonada por descobrir pérolas da música brasileira, especialmente o samba, ela gravou seu primeiro álbum, homônimo, em 1974. Na época, ganhou destaque com a interpretação de “Quantas Lágrimas”, composição de Manacéa. Esse foi o primeiro de 14 discos lançados ao longo de sua carreira, conforme o Instituto Memória Musical Brasileira (Immub). O mais recente, de 2010, foi Terreiro Grande e Cristina Buarque Cantam Candeia. Ao longo de sua trajetória, Cristina conquistou respeito não só por sua voz, mas também pela curadoria cuidadosa dos sambas que interpretava, destacando artistas como Wilson Batista e Dona Ivone Lara. Não à toa, a portelense ficou conhecida como “chefia” nas rodas de samba cariocas.

Encontrou algum problema no site? Entre em contato.