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Identidade anônima e descentralizada pode transformar a autenticação digital e acabar com senhas

O problema das senhas não é apenas que as pessoas se esqueçam delas. Ainda hoje, elas sustentam a maioria dos acessos digitais, mas com isso também carregam grande parte das brechas. Senhas fracas, repetidas ou vazadas em ataques colocam milhões de usuários e empresas em risco constante. Além disso, com a multiplicação de serviços digitais, lembrar dezenas de combinações diferentes se torna impraticável. Os ataques de phishing seguem se aproveitando dessas fragilidades para roubar dados e credenciais em larga escala. Nesse contexto, cresce a busca por soluções que dispensem completamente a necessidade de senhas.

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A identidade anônima e descentralizada surge como um caminho viável e já está se tornando realidade. O conceito parte da ideia de que cada pessoa pode gerenciar sua identidade de forma autônoma, por meio de tecnologias como blockchain, carteiras digitais e chaves criptográficas, garantindo privacidade. Um dos exemplos mais avançados é o World ID, uma identidade digital descentralizada e anônima baseada na prova de humanidade.

Mas por que as senhas devem acabar?

Ainda é comum pessoas protegerem suas contas bancárias, redes sociais ou outros aplicativos com senhas fáceis de serem descobertas, como datas de aniversário, nomes de familiares ou mesmo sequências numéricas fáceis. O problema é que essa prática não só é insegura, como também é insustentável. Atualmente, os riscos aumentam à medida que golpistas se sofisticam e exploram brechas em aplicativos e redes.

Além disso, há o fator humano: lidar com múltiplas senhas é incômodo e não é incomum usuários esquecerem suas senhas de acesso. A gestão de logins exige tempo, atenção e, muitas vezes, o uso de soluções como anotações que também não estão livres de problemas. É nesse cenário que se fortalece o interesse por modelos mais modernos de autenticação digital, como a identidade anônima e descentralizada.

Mas como ela funciona?

A proposta da identidade anônima e descentralizada

Imagine que, ao invés de confiar senhas a servidores centrais, o controle do login passe a ser do próprio usuário, por meio de chaves criptográficas e carteiras digitais. Um dos exemplos mais avançados é o World ID, que utiliza um código numérico gerado a partir de uma foto da íris para garantir que cada pessoa seja única, de forma totalmente anônima.

A autenticação acontece com base na prova de humanidade, não tem risco de duplicações e, portanto, não compromete a privacidade. Com isso, o World ID dispensa logins e senhas e abre caminho para uma identidade digital universal. O modelo vai além do acesso a serviços e sites, pois pode ser usado em votações online e qualquer sistema que dependa de verificação confiável de humanidade.

Além do World ID, soluções como as passkeys de Apple e Google mostram que o mercado está amadurecendo para esse novo paradigma. Com mais segurança, privacidade e praticidade, a vida sem senhas pode se tornar um futuro alcançável.

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