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IA pode aumentar desigualdade de gênero no trabalho

A crescente adoção da inteligência artificial e o retorno ao trabalho presencial podem acentuar as desigualdades de gênero no mercado de trabalho. Um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) aponta que até 38% dos empregos na América Latina podem ser impactados pela IA generativa, com 5% sob risco de automação total. Mulheres em setores formais e com maior nível educacional estão mais expostas a essas mudanças. Para Angelica Mari, CEO da Futuros Possíveis, a IA pode ampliar a disparidade se não houver governança para mitigar vieses e garantir inclusão. A sub-representação feminina no desenvolvimento dessas tecnologias também pode perpetuar discriminações, como visto no caso da ferramenta de recrutamento da Amazon, que penalizava candidatas mulheres. Além disso, o modelo de trabalho também influencia essa desigualdade. Um estudo do International Workplace Group (IWG) mostra que o trabalho híbrido favorece a ascensão profissional feminina. Já a exigência do retorno presencial tem sido apontada como um fator que dificulta esse equilíbrio. (Valor)

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