O Meio utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência. Ao navegar você concorda com tais termos. Saiba mais.

Assine para ter acesso básico ao site e receber a News do Meio.

Meta cogitou aceitar censura para operar na China, diz denúncia

O depoimento de uma ex-funcionária da Meta indica que a empresa de Mark Zuckerberg estava disposta a se submeter a censura e a controlar posts de dissidências políticas para tentar ganhar a aprovação do Partido Comunista Chinês e levar o Facebook ao país.

PUBLICIDADE

Segundo a ex-diretora de política global da empresa, Sarah Wynn-Williams, que trabalhou em uma equipe que lidava com a política da China, a gigante das mídias sociais queria tão desesperadamente entrar no lucrativo mercado chinês que estava disposta a permitir que o partido no poder supervisionasse todo o conteúdo de mídia social que aparecesse no país e anulasse opiniões divergentes.

A empresa chegou a desenvolver um sistema de censura para a China em 2015 e planejou instalar um “editor-chefe” que decidiria qual conteúdo remover. Além disso, previa a possibilidade de fechar a rede em períodos de “agitação social”, de acordo com a denúncia apresentada à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos.

O porta-voz da Meta, Andy Stone, disse em um comunicado que “não era segredo” que a empresa estava interessada em operar na China. “Nós optamos por não prosseguir com as ideias que havíamos explorado”, afirmou. (The Washington Post)

 

 

Encontrou algum problema no site? Entre em contato.