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O FBI acusou a Coreia do Norte de roubar US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 8,7 bilhões) em criptomoedas na última semana, no que teria sido o maior furto desse tipo já registrado. O ataque atingiu a operadora Bybit, com sede em Dubai, que perdeu 400 mil unidades de Ethereum após criminosos burlarem seus protocolos de segurança. Segundo a Polícia americana, o grupo responsável é o TraderTraitor, também conhecido como Grupo Lazarus, que já esteve envolvido em outros grandes ataques cibernéticos. O FBI afirmou que os ativos roubados foram convertidos em bitcoin e distribuídos em milhares de endereços digitais para lavagem de dinheiro. O Lazarus ganhou notoriedade há uma década, quando atacou a Sony Pictures em retaliação ao filme A Entrevista, que satiriza Kim Jong Un e o regime de norte-coreano. Desde então, tem sido ligado a diversos roubos de criptomoedas, incluindo US$ 620 milhões da Ronin Network em 2022 e US$ 300 milhões da japonesa DMM Bitcoin no ano passado. O programa de guerra cibernética da Coreia do Norte opera desde os anos 1990 e conta com pelo menos 6 mil agentes, de acordo com um relatório dos EUA. A ONU estima que o país tenha roubado mais de US$ 3 bilhões desde 2017, utilizando esses recursos para financiar seu programa nuclear. (Globo e AFP)