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Proporção da população com ensino superior quase triplica de 2000 a 2022

A parcela da população com 25 anos ou mais que concluiu o ensino superior quase triplicou entre 2000 e 2022, passando de 6,8% para 18,4%, segundo dados do Censo Demográfico divulgados pelo IBGE. No mesmo período, a quantidade de pessoas sem instrução ou com ensino fundamental incompleto caiu de 63,2% para 35,2%. O avanço foi generalizado, mas com diferenças entre grupos raciais: o percentual de brancos com diploma universitário cresceu de 9,9% para 25,8%, enquanto entre pardos a alta foi de 2,4% para 12,3%, e entre pretos, de 2,1% para 11,7%. Os indígenas seguem com o menor índice e apenas 8,6% concluíram a graduação. A desigualdade também é regional. O Distrito Federal tem a maior proporção de adultos com ensino superior (37%), seguido por São Paulo (23,3%). Já o Maranhão aparece na outra ponta, com apenas 11,1% da população graduada. O levantamento mostra ainda que as mulheres ultrapassaram os homens na escolarização, 20,7% delas têm diploma universitário, contra 15,8% dos homens. Elas são maioria em áreas como Serviço Social (93%) e Enfermagem (86,3%), mas representam apenas 7,4% dos formados em Engenharia Mecânica, por exemplo. Mesmo com os avanços, a baixa escolaridade ainda predomina no país. Em 3.008 municípios, a maioria da população com 25 anos ou mais tem no máximo o ensino fundamental incompleto. A taxa de escolarização entre crianças de 0 a 3 anos subiu para 33,9%, mas segue abaixo da meta do Plano Nacional de Educação, de 50%. Já no ensino fundamental, a cobertura chegou a 98,3%, enquanto no ensino médio atingiu 85,3%. (Meio)

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