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Haddad defende Plano Safra robusto para combater inflação de alimentos

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira, em entrevista ao ICL, que o governo já trabalha em um novo Plano Safra para 2025, após bater recordes nos programas de 2023 e 2024 e em um contexto de alta inflação dos alimentos. Segundo ele, a prioridade é fortalecer o financiamento da produção agrícola e garantir o abastecimento interno e que isso será feito após a aprovação do Orçamento. “Queremos que o Brasil amplie sua produção, sem desmatamento”, afirmou. Haddad também comentou os impactos da crise climática na agricultura e defendeu a diversificação das culturas pelo território nacional para evitar perdas, como ocorreu com o arroz após as enchentes no Sul. Segundo ele, a expectativa do governo é de que o país colha uma “grande safra” a partir do fim deste mês, o que deve ajudar a estabilizar os preços.

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Fernando Haddad também falou que a principal dificuldade na proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil será encontrar formas de compensação na arrecadação. Ele disse que a ideia não é aumentar ou reduzir a carga tributária, mas redistribuí-la. “O desafio não vai ser isentar, vai ser compensar com quem não paga. Quem não está pagando nada contra o trabalhador que está pagando 27,5%, vamos equilibrar um pouco”, afirmou. Ele reiterou a importância do equilíbrio fiscal para a redução da inflação e dos juros. “Sou a favor de proteção social, mas ela precisa estar calibrada”, ao dizer que uma década de déficits públicos não teria feito bem à economia brasileira. O ministro criticou o governo Bolsonaro e o que chamou de “desespero para se manter no poder”, seja pelos gastos públicos em 2022, ou pela suposta tentativa de reverter o resultado eleitoral.

Ao ser questionado sobre 2026, voltou a dizer que não tinha pretensão de concorrer a nenhum cargo eletivo nas próximas eleições e negou estar vivendo uma “fritura” dentro do governo. Segundo Haddad, a reunião que aconteceu sem a sua presença não trouxe um tom crítico aos projetos da Fazenda, sobretudo à portaria do Pix, revogada após má repercussão. “[Taxação do] Pix foi fake news de um moleque que por acaso é deputado”, em alusão a Nikolas Ferreira (PL-MG) que fez um vídeo crítico à medida e conseguiu grande engajamento. O ministro da Fazenda ainda defendeu a Reforma Tributária, dizendo que ela é a “Reforma mais progressista do mundo” e que ao entrar em vigor, ela melhorará as condições de negócios do país. (Meio)

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