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O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, respondeu às críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a demora na liberação da licença para pesquisas de petróleo na Foz do Amazonas. Lula afirmou que o órgão ambiental “parece atuar contra o governo” ao não autorizar a exploração na região e que fica com “lenga-lenga”. Agostinho minimizou a pressão e afirmou que o tema está sendo acompanhado de perto pela Casa Civil. Segundo ele, a Petrobras ainda precisa concluir etapas do processo, incluindo a análise de um novo plano de emergência apresentado em dezembro e a construção de uma base de apoio no Amapá. Uma decisão definitiva, portanto, dificilmente sairá antes de março. A Margem Equatorial, que inclui a Foz do Amazonas, é vista pelo governo como uma fronteira estratégica para a produção de petróleo e pode render até R$ 1 trilhão em arrecadação, além de ser uma promessa de Lula ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Mas a pauta contraria ambientalistas e já foi negada pelo Ibama em 2023. (InfoMoney)