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Servidores da comunicação acusam Pochmann de uso político do IBGE

A crise no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) se intensificou nesta sexta-feira. Foi publicado um novo manifesto assinado por 300 servidores da área de comunicação do órgão, com críticas à gestão do presidente Marcio Pochmann. Os servidores o acusam de usar os canais institucionais para autopromoção, pois “as divulgações sobre o PIB, a inflação e o desemprego, inclusive os aguardadíssimos resultados do Censo 2022, tiveram que ceder espaço à avalanche de notícias sobre a gestão Pochmann”, afirma o manifesto. Além disso, os funcionários acusam o presidente de dificultar o atendimento à imprensa, ao recusar dar coletivas e responder questionamentos apenas por meio de notas tardias publicadas no portal do instituto. A carta também critica as viagens de Pochmann para divulgar o plano de trabalho do IBGE sem passar pela sede no Rio de Janeiro, onde está a maioria dos servidores. Este foi o terceiro manifesto público contra a gestão de Pochmann, que já enfrentava críticas de 289 servidores de cargos de chefia e da demissão de quatro diretores que haviam sido escolhidos por ele. A principal insatisfação dos funcionários gira em torno da criação da fundação IBGE+, suspensa temporariamente após protestos. Os servidores temem que a iniciativa possa comprometer a autonomia e a transparência da instituição, permitindo a influência de interesses privados na produção de estatísticas oficiais. (Globo)

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