Acidente em aeroporto de Washington não teve sobreviventes
Autoridades americanas confirmaram nesta quinta-feira a morte das 64 pessoas presentes no voo da American Airlines e de outras três no helicóptero Black Hawk do Exército dos EUA e esperam recuperar todos os corpos que caíram no Rio Potomac. O Secretário de Transportes, Sean Duffy, disse a repórteres que a colisão entre as aeronaves na quarta-feira no Aeroporto Nacional Ronald Reagan de Washington, era “absolutamente” evitável. Já o CEO da American Airlines, Robert Isom, disse que os pilotos a bordo eram experientes, enquanto o secretário de Defesa, Pete Hegseth, disse que a tripulação militar era bastante experiente, mas que cometeu algum erro enquanto o helicóptero realizava uma missão de treinamento de rotina. O chefe da Associação Nacional de Controladores de Tráfego Aéreo informou em uma carta aos seus membros que é cedo para especular sobre a causa da colisão. Mas, o presidente Donald Trump culpou os democratas pelo desastre e destacou o “impulso de diversidade” da Força Aérea americana como um problema no setor de aviação e que isso “poderia ter sido” a causa da tragédia, mesmo sem apresentar provas. Um relatório preliminar deve ficar pronto em 30 dias. (CNN)
Um relatório interno revisado pelo New York Times mostra que o controlador de voo estava fazendo o trabalho de duas pessoas no momento do acidente. Enquanto lidava com helicópteros nas proximidades do aeroporto, também instruía aviões que pousavam e decolavam. O aeroporto também já era um dos centros de voos mais congestionados do país antes de o Congresso votar no ano passado para que ele assumisse ainda mais tráfego, apesar dos alertas de perigo. (New York Times)