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Google vendeu ferramentas de IA para Israel após ataque do Hamas, diz jornal

Documentos obtidos com exclusividade pelo Washington Post revelam que funcionários do Google trabalharam para fornecer tecnologia de inteligência artificial ao Ministério da Defesa de Israel e às Forças de Defesa do país desde o início da guerra entre Israel e Gaza em 2023. O apoio ocorreu apesar dos protestos internos contra o contrato de computação em nuvem Nimbus, que une Google e Amazon em projetos para o governo israelense. Desde o início do contrato em 2021, funcionários das empresas têm protestado, alertando que as tecnologias fornecidas poderiam facilitar violações de direitos humanos contra palestinos. Em 2024, mais de 100 funcionários do Google pediram formalmente à empresa que revisasse seu trabalho com os militares israelenses, mas não foram atendidos, segundo fontes internas. Os registros também mostram solicitações para expandir o acesso a ferramentas como o serviço de IA Vertex e à tecnologia de IA generativa Gemini. Embora o Google tenha afirmado que o contrato não está direcionado a operações militares, declarações de autoridades israelenses sugerem que a nuvem pública fornecida pelo Nimbus tem aplicações diretas em combate. (Washington Post)

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