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Para 67%, governo pretendia taxar o Pix, aponta Quaest

Se faltava alguma prova de que o governo perdeu a batalha da comunicação no imbróglio envolvendo a fiscalização do Pix, não falta mais. Pesquisa Quaest divulgada nesta sexta-feira mostra que 67% dos brasileiros acreditam que a Receita Federal cobraria um imposto sobre esse tipo de operação financeira, embora tal cobrança não fizesse parte da instrução normativa baixada em dezembro e anulada esta semana, após a repercussão negativa e uma avalanche de notícias falsas. Pela regra, a Receita estenderia ao Pix e a “instituições de pagamentos” – fintechs e operadoras de “maquininhas” – a fiscalização que era feita nas demais operações em bancos convencionais, elevando o limite de R$ 2 mil para R$ 5 mil no caso de pessoas físicas. “Foi um erro de timing, de tática e de diagnóstico do governo”, diz Felipe Nunes, diretor da Quaest. Segundo ele, o governo só agiu após 5 milhões de menções sobre o PIX. “Em rede social, a resposta deveria ter sido dada em 24h”. (g1)

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