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Disputas internas adiam votação de cessar-fogo em Israel, que mata 77 palestinos

O cessar-fogo entre Israel e Hamas, mediado por Catar, Egito e Estados Unidos, enfrenta atrasos devido a desentendimentos sobre os termos do acordo. O plano prevê uma trégua de 42 dias, a libertação de reféns e a entrada de 600 caminhões diários de ajuda humanitária em Gaza. Apesar de anunciado oficialmente, a votação no gabinete israelense foi adiada na quinta-feira, com acusações de que o Hamas teria renegado parte do acordo. O grupo negou as alegações, reafirmando seu compromisso com a trégua. Enquanto mediadores tentam superar os impasses, ataques aéreos israelenses se intensificaram em Gaza, resultando em pelo menos 77 mortes, incluindo 21 crianças e 25 mulheres nas últimas 24 horas, segundo a Defesa Civil local. Em Israel, famílias de reféns aguardam pela implementação do acordo e manifestante foram as ruas no país exigindo o retorno dos israelenses. O Partido Sionista Religioso, parte da coalizão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, ameaçou abandonar o governo caso a guerra não seja retomada após a primeira fase do cessar-fogo. Apesar das dificuldades, o governo Biden expressou confiança na execução do plano, indicando que as questões pendentes devem ser resolvidas até domingo. (New York Times e CNN)

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