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Novo ministro pode acirrar disputas no governo e provocar reação em ministérios

Sidônio Palmeira chega ao Palácio do Planalto não apenas como novo ministro da Secom (Secretaria de Comunicação), mas também como um dos principais conselheiros do presidente Lula (PT), ao lado dos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda). Na opinião de aliados do presidente, a entrada do marqueteiro, que tomou posse nesta terça-feira, altera a correlação de forças dentro do governo e fortalece Costa na constante queda de braço com Haddad, especialmente na agenda econômica. Essa disputa já foi travada durante debate sobre o pacote de contenção de gastos. O ministro da Fazenda resistiu à inclusão da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, mas prevaleceu a proposta de Sidônio, com apoio do chefe da Casa Civil e da presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Sua entrada é também interpretada por aliados de Lula como um passaporte para que Pimenta se torne uma alternativa para a sucessão do presidente, seja em 2030 ou 2026. Outros integrantes do governo ponderam que a entrada de Sidônio no ministério não é obra do núcleo baiano do governo, mas da relação que ele construiu diretamente com o presidente. (Folha)

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