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A Meta, empresa controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, respondeu na noite da última segunda-feira à notificação extrajudicial enviada pela Advocacia-Geral da União (AGU) na última sexta-feira. A notificação questionava mudanças nas diretrizes de moderação de conteúdo da empresa, como o fim do programa de checagem de fatos e a flexibilização de restrições para discursos sensíveis. Uma reunião para tratar do tema foi convocada pela AGU para esta terça-feira. Entre os pontos mais polêmicos das novas políticas da Meta estavam a retirada de restrições a conteúdos que associam doenças mentais a gênero ou orientação sexual, em contextos de debates religiosos ou políticos. Além disso, a empresa dará mais visibilidade a conteúdos políticos. A AGU solicitou informações sobre medidas para prevenir violência de gênero, racismo, homofobia, proteção de crianças e adolescentes, e discursos de ódio. Também pediu esclarecimentos sobre a implementação do sistema de notas da comunidade, que substituirá a checagem feita por organizações jornalísticas. A notificação foi uma determinação do presidente Lula, que ressaltou a importância de garantir a soberania do país. O ministro da AGU, Jorge Messias, havia alertado que, em caso de ausência de resposta, a empresa poderia enfrentar medidas judiciais. (Globo)