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Bolsa brasileira caminha para quarto ano sem empresas novas

A bolsa brasileira pode completar quatro anos sem novas ofertas públicas iniciais de ações (IPOs), marcando o maior período de estagnação desde o intervalo de 1995-1998. As razões para isso passam por um cenário de juros altos, aversão ao risco e incertezas fiscais, afastando investidores e levando empresas até mesmo a considerar listagens em bolsas americanas. A última estreia foi do Nubank, em 2021. Para 2025, a previsão é mais otimista para operações de follow-on (ofertas de ações de empresas já listadas), com estimativas de até R$ 30 bilhões em transações, segundo executivos de bancos de investimento. Empresas como Aegea, Compass e Votorantim Cimentos se preparam para IPOs, mas analistas acreditam que as condições só serão favoráveis no segundo semestre, dependendo de uma eventual queda nos juros. A expectativa também é que um possível movimento de redução de taxas nos EUA possa atrair capital estrangeiro para mercados emergentes como o Brasil. No entanto, especialistas alertam que o país precisa melhorar a percepção de risco para aproveitar essa janela de oportunidade. (Valor Econômico)

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