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Pacote fiscal desgasta relação do governo com PSOL e gera crise interna no PT

Imprescindíveis para o governo conter despesas, os projetos que fazem parte do pacote fiscal dividiram o PT e desgastaram a relação do Palácio do Planalto com o PSOL. O principal recado da crise interna que atravessa a legenda do presidente Lula foram os votos do deputado Rui Falcão (SP), um dos quadros mais influentes da sigla que presidiu. Após votar contra a alteração de regras como a do abono salarial, ele alegou que não é “funcionário do governo”. Enquanto isso, parlamentares do PSOL fizeram questão de discursar contra os projetos impopulares para o campo da esquerda — como um Projeto de Lei (PL) que muda a forma de reajuste do salário mínimo e faz ajustes na concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), último ponto do pacote a ser votado pelo Senado nesta sexta-feira, antes de ir para a sanção presidencial; um Projeto de Lei Complementar (PLP) que permite o bloqueio de emendas; e uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que muda regras do abono salarial. Nenhum deputado do PSOL votou a favor da PEC ou do PLP. Na bancada do partido, foram 12 votos contrários e uma ausência nas duas iniciativas. Para efeitos de comparação, o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro entregou 18 votos favoráveis à PEC e dez votos no PLP. No PT, a maioria votou a favor das iniciativas, mas também houve dissidências. Além de Rui Falcão, Natália Bonavides (RN) e Marcon (RS) se posicionaram contra a PEC. (Globo)

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