Como presidente sul-coreano perdeu o governo
Produtores de arroz furiosos. Médicos em greve. Uma bolsa Dior de US$ 2.200 dada de presente à primeira-dama. O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, pode ter selado seu destino político em 3 de dezembro, quando declarou lei marcial, em uma tentativa de autogolpe que desencadeou uma onda de indignação pública, com protestos quase diários em Seul pedindo sua renúncia. E, neste sábado, a Assembleia Nacional votou pelo impeachment de Yoon, que está suspenso do cargo para alegria de manifestantes que, neste momento, comemoram a decisão da Assembleia Nacional nas ruas. Mas mesmo antes da tentativa de autogolpe, os eleitores estavam furiosos com uma série de escândalos e decisões impopulares desde que ele assumiu o cargo. Em meio à crescente desigualdade, aumento de preços e ameaças crescentes da Coreia do Norte, sua liderança controversa o deixou com alguns dos menores índices de aprovação da história da Coreia do Sul. Veja a linha do tempo até seu afastamento. (New York Times)