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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma série de indicações para seu segundo mandato, com cinco nomes lidados diretamente ao polêmico Projeto 2025, iniciativa conservadora que defende mudanças na estrutura do governo, e agora seu Gabinete está completo. O plano, elaborado pela Fundação Heritage, é considerado extremista e propõe medidas como redução de servidores públicos, persistência das políticas de imigração e cortes em regulamentações climáticas e trabalhistas. Entre os indicados, Brendan Carr, que colaborou no capítulo do projeto sobre a Comissão Federal de Comunicações (FCC), será responsável pelas autoridades regulatórias para a internet e a televisão. Russ Vought, defensor da redução do tamanho do governo e do uso agressivo de ordens executivas, comandará o Escritório de Gestão e Orçamento. Já Tom Homan, ligado às políticas de tolerância zero do primeiro mandato, será o “czar da fronteira”, priorizando deportações em massa. John Ratcliffe, ex-diretor de inteligência nacional e colaborador do projeto, assumirá o comando da CIA, já Pete Hoekstra, outro participante do projeto, foi indicado para a embaixada no Canadá e defende o desmonte do Departamento de Educação. Durante a campanha, Trump havia se distanciado do Projeto 2025, dizendo que algumas ideias seriam “ridículas”. Em resposta às críticas, a porta-voz de Trump, Karolien Leavitt, garantiu que as escolhas refletem apenas as prioridades do presidente eleito. (Globo e g1)