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As revelações do Plano Punhal Verde e Amarelo, que levaram à prisão de quatro militares, sendo um deles um general da reserva, e um policial federal, indicam a participação do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa de Jair Bolsonaro (PL) e seu candidato a vice na chapa pela reeleição em 2022. Por que a Polícia Federal não o incluiu na lista de presos? Faltariam ainda evidências da participação efetiva de Braga Netto no plano, a despeito da informação de que uma das reuniões para alinhar e aprovar o plano ocorreu em sua casa, em 12 de novembro de 2022, conta Vera Magalhães. E o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, tem cobrado das equipes que as provas apresentadas para embasar cada fase das apurações tenha qualidade capaz de tornar os passos irrefutáveis por parte das defesas e da classe política, que tenta atribuir o avanço dos inquéritos a uma perseguição contra a direita. (Globo)