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O presidente americano, Joe Biden, instou os líderes presentes à cúpula do G20, no Rio de Janeiro, a apoiar a soberania da Ucrânia e a “aumentar a pressão” sobre o Hamas, responsável pelos ataques de 7 outubro de 2023 contra Israel. A declaração ocorre um dia depois de Biden autorizar Kiev a utilizar mísseis americanos de longo alcance contra o interior da Rússia, após um ataque russo contra a infraestrutura energética ucraniana. “Os Estados Unidos apoiam firmemente a soberania e a integridade territorial da Ucrânia. Todos ao redor desta mesa, na minha opinião, devem fazer o mesmo”, afirmou Biden na presença do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov. Nesta segunda-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, acusou os EUA de escalarem a guerra ao permitir que a Ucrânia usasse os armamentos de longo alcance americanos para atingir alvos dentro da Rússia. (Globo)

Enquanto isso… os europeus intensificaram a pressão para reabrir as discussões sobre a declaração final da cúpula do G20 com o objetivo de endurecer o posicionamento sobre o conflito entre Ucrânia e Rússia, especialmente após os recentes bombardeios russos em território ucraniano. Como presidente do bloco, o Brasil pode autorizar a reabertura do texto. A primeira versão foi fechada na madrugada de domingo, mas ainda tem alguns pontos de discussão sem consenso. Os brasileiros não querem reabrir o texto devido à dificuldade de avanço em temas mais críticos, como geopolítica e clima. (g1)