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Com um número crescente de museus ocidentais devolvendo obras de arte e artefatos saqueados às suas nações de origem, a cidade de Benin, no sul da Nigéria, está ganhando um novo museu que vai acabar com a ideia de que “a África não tem espaço nem capacidade para cuidar de seu patrimônio”, diz Shadreck Chirikure, professor de ciência arqueológica na Universidade de Oxford e consultor do novo equipamento. O Museu de Arte da África Ocidental (Mowaa) abrirá em maio de 2025. O ímpeto que levou à sua criação foi resolver o déficit de infraestrutura que tem dificultado os esforços de restituição de obras. O prédio terá um centro de pesquisa, espaço de conservação equipado com salas de armazenamento com controle de temperatura, laboratórios de ponta e salas de exposição. Uma série de workshops e escavações arqueológicas foram realizadas semana passada para apresentar o Mowaa aos visitantes e “iniciar um diálogo aberto sobre o que significa ser um museu africano no século 21”. Segundo Chirikure, o Mowaa estará “entre os melhores do mundo em armazenar objetos” relacionados à herança africana. (Guardian)