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Durante sua campanha à Casa Branca, Donald Trump deixou claro que vai promover a produção interna de petróleo. E a expectativa é que a indústria de gás de xisto ganhe força. Mas frente a um cenário global de incertezas, o que impacta diretamente os preços do barril e a decisão de investimentos dos projetos, os países produtores da América Latina devem enfrentar desafios que vão da busca por novas reservas ao escoamento da produção. Por um lado, a perspectiva de uma economia americana mais fechada e protecionista pode levar a uma queda na demanda global de petróleo, com potencial de reduzir os preços do barril em US$ 5 a US$ 7 em relação ao patamar atual de aproximadamente US$ 75 – desde que não haja outros riscos, como uma escalada do conflito entre Israel e Irã. Por outro, há a possibilidade de crescimento da exploração do gás de xisto nos Estados Unidos com a redução da regulação americana. (Bloomberg Línea)