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Simpatizantes do ex-presidente boliviano Evo Morales ocuparam um quartel e fizeram 20 militares de reféns em Cochabamba. Segundo comunicado das Forças Armadas, armas e munições também foram tomadas por “grupos armados irregulares”. Há 19 dias a Bolívia vivencia uma onda de protestos e bloqueio de estradas contra a suposta “perseguição judicial” de Morales, que no ano passado foi de aliado a inimigo do atual presidente Luis Arce. O texto destaca que qualquer pessoa que pegue em armas contra a pátria será considerada traidora e integrante de um levante armado contra a segurança e a soberania do Estado. Vídeos que circularam na imprensa local e nas redes sociais mostram cerca de 2 mil manifestantes invadindo o quartel militar do Regimento Cacique Juan Maraza. Morales é investigado por suposto abuso de uma menor de idade durante seu mandato (2006-2019). Ele nega a acusação. Apesar de os protestos terem começado em defesa do ex-presidente, os manifestantes agora também exigem a renúncia de Arce, que não encontrou uma saída para a crise econômica decorrente da escassez de moeda estrangeira. (Globo)