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A equipe econômica e a Casa Civil chegaram a um entendimento sobre as medidas de corte de gastos e isso vai dar sustentabilidade ao arcabouço fiscal no longo prazo, afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quarta-feira. “Ontem foi boa a reunião, porque houve uma convergência importante em torno de um princípio de reforçar o arcabouço fiscal e uma ideia que precisa ser trabalhada juridicamente, mas que atende à Fazenda”, disse Haddad em referência ao encontro da véspera com seu colega da Casa Civil, Rui Costa. O foco agora é a redação da emenda constitucional para dar robustez jurídica às ações de revisão de gastos, mas, segundo Haddad, não há pressa em terminar o texto e apresentá-lo ao Congresso Nacional. Ao ser questionado sobre o valor das medidas, Haddad disse apenas que será “o impacto necessário para o arcabouço ser cumprido, independentemente da dinâmica de uma rubrica específica ou não”. (Metrópoles)

Haddad também disse compreender a reação do mercado financeiro ao atraso na entrega do pacote de corte de gastos, mas defendeu que o prazo extra é necessário para melhorar a qualidade da proposta e garantir sua viabilidade. Ele comparou a situação à do arcabouço fiscal, que também teve um atraso na entrega, mas que resultou em um texto mais preciso. (Poder360)