No Senado, Bolsonaro negocia anistia ao 8/1 em troca de apoio a Alcolumbre e Motta

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Para negociar o apoio do PL às candidaturas de Davi Alcolumbre (União Brasil) e Hugo Motta (Republicanos-PB) à presidência do Senado e da Câmara, respectivamente, Jair Bolsonaro esteve na tarde de hoje na Câmara Alta. E afirmou que várias negociações estão na mesa, defendendo a anistia aos golpistas do 8 de Janeiro e a ele próprio, inelegível devido a duas decisões da Justiça Eleitoral. “Foi um julgamento político e estamos buscando maneiras de desfazer isso aí. A prioridade nossa é o pessoal que está preso, eu sou o segundo plano”, disse. O ex-presidente negou ter colocado sua própria anistia como condicionante, mas disse que há acordos sem formalização. “Não tem condicional nenhuma. Tem certos, acordos, não vou enganar vocês, que a gente faz no tête-à-tête, não tem nada escrito, nem passa para fora. O que a gente quer é solução. Não queremos poder, é solução”, afirmou. Bolsonaro conversou na segunda-feira com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e disse ter apoiado a decisão de retirar o projeto de anistia da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e colocá-lo em uma comissão especial. “O que o pessoal pretende ao criar a comissão é trazer para cá os órfãos de pais vivos. Vocês vão ficar chocados”, disse, acrescentando que, se a comissão cumprir os prazos, o tema pode ser votado neste ano. (Folha)

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