Presidente do PL diz que partido hoje não tem votos para vencer Lula

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Presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirma que, hoje, seu partido não teria votos para vencer uma eleição presidencial e defende atrair eleitores de centro para derrotar o PT em 2026. Para ele, a ampliação do eleitorado da legenda para além da direita e da extrema direita não foge do objetivo de reforçar sua ideologia conservadora, já que a procura é por eleitores que defendam as pautas da direita. Se isso não for feito, afirma, o bolsonarismo deve ser derrotado pela esquerda na próxima eleição. “Nós temos um problema sério. O nosso adversário fez cinco presidências da República. Ou nós aumentamos a nossa base, trazendo o pessoal do centro que defende as pautas da direita, ou nós perdemos a eleição. Nós não temos voto hoje para ganhar (em 2026). Nós já perdemos a outra (eleição, em 2022). Estou tomando cuidado para trazer um pessoal que defenda a pauta da direita. O problema é o pessoal (do bolsonarismo) entender isso aí”, afirma Valdemar. Em entrevista ao Estadão, defende que Jair Bolsonaro, mesmo declarado inelegível pela Justiça Eleitoral, é a única alternativa para enfrentar Lula daqui a dois anos e aposta na inclusão de uma emenda ao projeto de lei que trata de anistia aos presos pelos ataques de 8 de Janeiro para estender o perdão ao ex-presidente. (Estadão)

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Enquanto isso… governadores de direita têm sinalizado que devem se negar a cobrar o Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT), o novo DPVAT. A cobrança, extinta em 2020, sob Bolsonaro, será retomada em 2025 por determinação legal, mas é criticada pela direita como sendo uma nova medida de arrecadação do governo. Gestores estaduais ligados ao bolsonarismo, como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC), Ronaldo Caiado (União-GO), Ibaneis Rocha (MDB-DF) e Ratinho Júnior (PSD-PR) já se opuseram, não firmando acordo com a Caixa para cobrança ou afirmando que a taxa não será cobrada localmente. O tema foi retomado nesta quinta-feira em um post feito por Bolsonaro no X. A Caixa esclareceu que, onde não for firmado convênio com o estado, os donos de veículos terão de fazer o pagamento diretamente pelos canais do banco. (Globo)

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