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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, estaria apoiando à continuidade de Dilma Rousseff na presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco dos BRICS, após o término de seu mandato em julho de 2025. A ex-presidente do Brasil tomou posse no cargo em abril de 2023 e, seguindo o rodízio entre os países membros, seria a vez da Rússia assumir o comando da instituição pelos próximos cinco anos. No entanto, as sanções impostas à Rússia devido à guerra na Ucrânia complicam o cenário. As operações do NDB com a Rússia foram congeladas, e a participação do país no banco afetou as captações de recursos no mercado financeiro internacional. Mesmo assim, Putin demonstrou seu desejo de manter Dilma à frente do banco, como revelaram ao Valor Econômico fontes próximas ao Kremlin. Durante a cúpula dos BRICS realizada em Kazan, Dilma se reuniu com Putin para discutir o futuro da instituição. A decisão final sobre sua permanência no cargo dependerá do consenso entre os países membros. Atualmente, a Rússia ocupa uma das vice-presidências do Banco, com Vladimir Kazbekov. (Valor Econômico)