FMI eleva previsão para o PIB do Brasil de 2,1% para 3%

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) publicou nesta terça-feira a nova versão do seu relatório World Economic Outlook e revisou para cima a projeção para o crescimento econômico do Brasil neste ano, passando de 2,1% para 3%. A alta de 0,9 ponto percentual de julho para agora é a maior entre as 16 principais economias globais elencadas pelo Fundo. Apesar disso, o país deve cair da décima para nona posição entre as maiores economias globais ao fim deste ano. Mas, em 2028, voltará a subir no ranking, com o sétimo maior PIB do planeta. De acordo com o Fundo, cujas autoridades de finanças se reúnem nesta semana em Washington, a melhora na previsão se deve a um desempenho mais forte que o esperado do consumo privado, à força do mercado de trabalho, à transferência de renda do governo via programas sociais e aos investimentos no primeiro semestre.

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Para o ano que vem, o FMI reviu para baixo a previsão, de 2,4% para 2,2%, devido a expectativa de juros mais altos para conter a inflação e de um esfriamento do mercado de trabalho. Para este ano, o governo Lula prevê uma expansão do PIB de 3,2% e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, espera que a economia cresça a uma taxa média superior a 2,5% ao ano durante todo o atual mandato, que termina em 2026. Quanto à economia global, o Fundo manteve a previsão para este ano em 3,2%. A China deve crescer menos do que o previsto, 4,8% ante os 4% previstos em julho, e os EUA devem ter uma expansão maior, de 2,8% contra os 3% da previsão anterior. (Globo)

A inflação deixou de ser um problema, segundo o FMI. A taxa global anual deve diminuir de 5,3% neste ano para 3,5% em 2025, bem abaixo do pico de 9,4% em 2022 e do valor médio registrado entre 2000 e 2019. Mas há outras ameaças: a escalada da violência no Oriente Médio e a perspectiva de uma nova rodada de disputas comerciais dependendo do resultado das eleições nos Estados Unidos. Há o temor de uma grande mudança em direção ao protecionismo e à imposição de tarifas caso Donald Trump seja eleito. (New York Times)

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O modelo Bukele vai se espalhar?

16/10/24 • 11:00

Em 26 de março de 2022, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, declarou guerra ao crime, decretou estado de emergência, suspendendo uma série de direitos constitucionais, e ordenou que o exército saísse às ruas. Nas duas semanas seguintes, as autoridades realizaram mais de 8.500 prisões, um número que aumentaria para quase oitenta mil — mais de 1% da população — até 2024.

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