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Uma juíza federal americana ordenou nesta sexta-feira a divulgação de um conjunto de evidências que apoiam a afirmação dos promotores federais de que o ex-presidente e atual candidato republicano à Casa Branca Donald Trump tentou anular as eleições de 2020. Ao ordenar a divulgação, a juíza Tanya S. Chutkan rejeitou as objeções da equipe jurídica de Trump de que tornar o material público seria uma interferência nas eleições presidenciais. “Se o tribunal retivesse informações às quais o público de outra forma teria o direito de aceder apenas devido às potenciais consequências políticas da sua divulgação, essa retenção poderia por si só constituir – ou parecer ser – interferência eleitoral”, escreveu a juíza. O conteúdo – um apêndice de quatro partes de um longo documento apresentado recentemente pelo procurador especial Jack Smith – tem 1.889 páginas. Mas a maior parte só pode ser vista pelas partes envolvidas no caso. O restante parece consistir de memorandos divulgados anteriormente, postagens nas mídias sociais, transcrições e outros materiais conhecidos.