Meio

Com o objetivo de lucrar, o PCS Lab Saleme deliberadamente afrouxou o controle dos testes em órgãos para transplantes. É o que diz o secretário estadual da Polícia Civil do RJ, Felipe Curi, sobre a Operação Verum. De acordo com as investigações, houve uma ordem para tornar menos frequente o controle de qualidade dos reagentes utilizados para analisar os órgãos doados, o que possibilitou que seis pessoas recebessem tecidos infectados com HIV de dois doadores. Em vez de os testes serem feitos diariamente, passou-se a realizá-los semanalmente. Os policiais não deram detalhes de como esse procedimento teria aumentado os lucros do laboratório. (g1)