22ª edição da Flip termina em clima de esperança e com valorização da diversidade

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Uma frase do historiador Luiz Antonio Simas na abertura da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) deu o tom do que seria esta edição do evento: “o que espanta a miséria é a festa”, disse. Mesmo tratando de temas mais duros, como as mudanças climáticas, a violência, o racismo e a guerra, a esperança sempre prevalecia, já que os convidados fugiram da resignação e apontaram a literatura como uma alavanca rumo à salvação.

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Um exemplo foi o encontro com o escritor francês Édouard Louis, único a falas sozinho em uma mesa. Ao lembrar da infância violenta, falou sobre a fuga da dominação: “Fugimos porque não temos escolha. A ausência de liberdade se torna a possibilidade de emancipação.”

A diversidade foi outra marca da Flip deste ano. A festa mesclou nomes como o de Louis e o do influenciador Felipe Neto, mas recebeu críticas pelo local mais afastado para editoras independentes e ausência de “festa pirata”.

A 22ª Festa Literária Internacional de Paraty, homenageou o jornalista e escritor João do Rio. (Folha de S. Paulo/ O Globo)

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