Modelo de utilidade pública que OpenAI deve adotar evita oferta hostil

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A OpenAI quer se defender de ofertas hostis de aquisição e proteger seu CEO, Sam Altman, de interferências externas. Para isso, a startup de inteligência artificial, que na semana passada garantiu US$ 6,6 bilhões em uma nova rodada de investimentos, planeja se tornar uma empresa de utilidade pública, um novo e raro tipo de modelo empresarial também adotado por rivais de IA como Anthropic e xAI, de Elon Musk. Um dos principais benefícios desse tipo estrutura é seu potencial para impedir uma aquisição indesejada, de acordo com fontes próximas à empresa. Isso significa que um investidor como a Microsoft pode não conseguir adquirir a OpenAI. Dentro da lógica da utilidade pública, a OpenAI seria obrigada a levar em conta os interesses dos acionistas, o benefício público e as partes interessadas, como funcionários e a sociedade. Esta “abordagem multifacetada de obrigações fiduciárias” daria à OpenAI um “porto seguro” para afastar aqueles que possam alegar que a empresa não está ganhando dinheiro suficiente e dá “ainda mais flexibilidade para dizer ‘obrigado por ligar e tenha um bom dia’”, dizem as fontes. (Financial Times)

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