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Segundo apuração do Valor Econômico, o Ministério da Fazenda já prevê uma piora na curva da dívida bruta do governo geral (DBGG), apesar das projeções de alta no Produto Interno Bruto (PIB). Segundo Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional, a dívida deverá fechar 2023 entre 77,5% e 77,8% do PIB, superando a previsão anterior de 76,6% para 2024. A estabilização da dívida, que antes era esperada para 79,6% do PIB em 2028, agora está projetada entre 81% e 82% do PIB. Ceron destacou que o impacto de um novo ciclo de aperto monetário, com a alta da taxa Selic para 10,75% ao ano e perspectivas de novos aumentos, está pressionando a dívida pública, já que uma parte significativa dos títulos está atrelada a taxas flutuantes. (Valor)