Netanyahu nega cessar-fogo; brasileira morre em bombardeio no Líbano

A Casa Branca não soube explicar a aparente desconexão entre o apelo dos Estados Unidos e outros países por um cessar-fogo de 21 dias no Líbano e a afirmação do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de que notícias sobre uma trégua iminente são “incorretas”. Apesar disso, o governo americano reiterou que a declaração de quarta-feira sobre um cessar-fogo foi alinhada com o Estado judeu. “A declaração foi de fato coordenada com o lado israelense”, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre. Depois de Netanyahu ter dito que não há indicação de um fim das hostilidades, o secretário americano de Defesa, Lloyd Austin, defendeu um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah. Mas o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que os militares têm “missões adicionais a cumprir” na sua luta contra o Hezbollah, à medida que avançam com ataques intensos contra o grupo militante. O Ministério da Saúde libanês disse que mais 92 pessoas morreram ontem. E o Hezbollah confirmou que um de seus comandantes, Muhammad Hussein Srour, foi morto ontem, sem detalhar as circunstâncias. (CNN)

O conflito fez mais uma vítima brasileira. Mirna Raef Nasser, de 16 anos, natural de Balneário Camboriú (SC), morreu em um bombardeio israelense, segundo seu tio Ali Khalen. A informação ainda não foi confirmada pelo Itamaraty. “Ela estava em casa, saiu do local do bombardeio e voltou para casa com o pai para pegar coisas da escola para os irmãos, pegar roupas e voltar para onde estavam. Na hora que chegaram em casa, atacaram eles, morreram dentro de casa”, disse. O nome e a nacionalidade do pai não foram informados. Na véspera, o Ministério das Relações Exteriores anunciou a morte do primeiro brasileiro no Líbano, o adolescente Ali Kamal Abdallah, de 15 anos. (Band)

O assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, reiterou ontem que o governo estuda uma operação de resgate de brasileiros no Líbano. (g1)

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